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Um partido não pode ser só as suas elites ou o aparelho e concordo com o Tiago Moreira Ramalho (mais abaixo neste blogue) no elogio a Paulo Rangel, que me parece ser um político competente e decente. Mas convém acrescentar que é também um político ainda não testado. O Tiago faz um link a um texto de João Gonçalves, este com um justo elogio a Rangel e um ataque (presumo que a Passos Coelho) cuja linguagem faz adivinhar até que ponto o confronto vai ser complicado.
No labirinto da sua crise interna, o PSD só tem a ganhar com a participação dos melhores numa verdadeira eleição do próximo líder. O País necessita de um PSD unido e forte, porque a partir de agora o Governo precisa de oposição autêntica e, a prazo, antes que seja tarde, Portugal espera uma mudança.
Dito isto, subscrevo o texto de Pedro Correia onde se critica a chamada "vaga de fundo" a reclamar a candidatura de Marcelo Rebelo de Sousa. É "mais do mesmo", escreve o Pedro. Concordo. Não me incomoda o conceito de comandantes a chamarem as tropas a favor de um general, mas era bom que, por uma vez, não passassem atestados de menoridade aos militantes de quem dependem.
Dada a popularidade do professor Marcelo, não entendo por que razão precisa o candidato de uma vaga de fundo.
Como observador externo, gostava de ver um confronto de ideias entre Passos Coelho, Marcelo Rebelo de Sousa e Rui Rio, que me parecem ser os três únicos dirigentes do PSD que saberiam governar o País. Mas temo que a intriga já esteja de tal ordem inscrita no código genético deste partido, que um confronto leal não seja de todo possível. Temo que os comandantes, mais uma vez, nem queiram verdadeiramente ouvir os soldados, que nem tencionem fazer prisioneiros.
Ao afastarem as facções derrotadas, os vencedores comprometem a paz após a batalha. Ao tratarem desrespeitosamente as facções que se perfilam, os vencedores criam ódios que impedem a segurança futura.
Como um dia escreveu o sábio Sun Tzu, na Arte da Guerra, "a raiva pode com tempo transformar-se em resignação; o humilhado é capaz de viver em contentamento. Mas um reino que uma vez foi destruído não poderá existir de novo. Nem aos mortos é restituída a vida".
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