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Os meus ouvidos estão moídos de cansaço. É que ouvir os acostumados discursos sobre a falta de mulheres aqui e ali já cansa. Cansa mesmo, porque a verdade é que o discurso é oco e apenas pretende agitar e não construir.
Ora vejamos. O governo tem cinco mulheres e onze homens. Em vez de se preocuparem se as pessoas escolhidas são ou não as mais competentes para os cargos, e aí há pano para mangas, todos se preocupam em dizer que o governo devia ter mais mulheres. Como se a ocupação de cargos por elementos de um dado sexo fosse um fim em si mesmo. Isto é tão descabido como defender que o governo devia ter mais negros, mais loiros, mais morenos, mais homossexuais, enfim todos aqueles «tipos de pessoas» que uma população com pretensões higienizantes faz questão de diferenciar, agravando cada vez mais os estigmas.
Aquilo com que as pessoas têm de se preocupar é em ter, em cada ministério, a pessoa mais competente que for possível. Então, deveríamos perguntar-nos: será que o Augusto Santos Silva é o melhor Ministro da Defesa que podíamos arranjar? Ou, por outro lado, será que Marcos Perestrello é o melhor Secretário de Estado da Defesa Nacional e dos Assuntos do Mar que podíamos arranjar? Ou, ainda, será que Valter Lemos, o venerabilíssimo ex-Secretário de Estado de Maria de Lurdes Rodrigues, é o melhor Secretário de Estado do Emprego e da Formação Profissional que podíamos arranjar?
Esta é a diferença entre ser uma mosca que passa o tempo a zunir e a chatear para alguém que realmente se preocupa com a política em Portugal.
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