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Verdadeiramente obcecados com o fenómeno alienante da política, os portugueses pouco ligam a coisas sérias como o futebol. E é pena: em vez de gastarem dinheiro em jornais e revistas de politiquice, deviam era ler os jornais desportivos, e em especial os clubistas, que são aqueles que melhor formam os carácteres e ensinam o que realmente interessa na vida. Entre a variegada imprensa dos nossos clubes, tenho uma particular predilecção pelo jornal do Benfica, tanto pelo arrojo estilístico como pela riqueza da informação: o número datado de 30 de Outubro de 2009 (amanhã, portanto), abre por exemplo com este título sumptuoso: "A mão que embala a mística" e inclui no interior uma circunstanciada reportagem sobre a mais que provável compra pelo polvo portista da Champions League da época 2003-2004. As fontes de "O Benfica" são tanto a análise das arbitragens nacionais e estrangeiras do FCP nessa época (que os detentores da Taça Lucílio Baptista 2008-2009 descrevem com sentido nojo e grande elevação desportiva) como escutas telefónicas a que teve acesso e permitem nomeadamente saber que Terjeh Hauer, o árbitro norueguês que apitou o Porto-Lyon disputado em 23 de Março de 2004, não só foi brindado com a tradicional "fruta", que os dirigentes portistas sempre oferecem aos juízes forasteiros, como teve direito, nas palavras de um dos seus homens de mão, a "risco ao meio e tudo" (sic). Será possível que os portugueses, obnubilados agora com as minudências do governo Sócrates II, continuem a ignorar estes monumentos da prosa e dos bons costumes que teimosamente se vão erguendo, semana após semana, ao seu lado?!
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Acho que não percebeu a substancia do texto...