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O resultado histórico obtido pelo CDS PP, unido em torno de uma liderança determinada e duma mensagem politica assertiva e clara, não chega para me pôr eufórico: nos próximos anos o novo parlamento eleito exibirá uma grossa maioria de esquerda que inclui uma significativa facção extremista, disruptiva, própria de democracias imaturas. Insisto na ideia de que uma direita débil é o primeiro sinal de um país pobre, estagnado e deprimido. Características que suspeito se acentuarão nos próximos tempos, por mais injecções de capital que se processem nas obras públicas e na providência social. Esta perspectiva e o bem que quero aos meus filhos e ao meu país desfaz qualquer vontade que eu tivesse de sorrir.
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