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Pacheco Pereira, que concorre a deputado pelo PSD, despiu com ligeireza a farda de candidato e vestiu a farpela de comentador para proclamar esta noite, na SIC Notícias, que "há em Portugal um problema de liberdade". Fala com a autoridade de quem tem tribuna montada num jornal, numa revista, num canal de televisão, numa emissora de rádio e num blogue de grande audiência. Poucos políticos podem gabar-se de tão vasta multiplicação de palcos como este mentor da tese da 'asfixia democrática', vítima de morte súbita na mais recente deslocação de Manuela Ferreira Leite à Região Autónoma da Madeira. O mesmo comentador-candidato salientou, no mesmíssimo canal televlsivo onde habitualmente perora, que "o PS impediu nesta campanha que se fizesse o escrutínio da sua governação", passando assim um atestado de incompetência política ao partido pelo qual se candidata. Isto antes de tecer longas considerações sobre ética jornalística, matéria em que pretende ser exímio.
Um exemplo de ética deu-lhe o socialista António Costa, seu companheiro das tertúlias televisivas de quinta-feira, que suspenderá a participação no programa durante o período oficial da campanha autárquica, pois é recandidato em Lisboa. Já o candidato-comentador Pacheco, ao contrário de Costa, manteve lugar cativo no programa durante a campanha legislativa, o que naturalmente o coloca em excelente posição de dar lições de moral aos outros. É o que certamente continuará a fazer neste país onde "existe um problema de liberdade": há por aí alguns órgãos de informação, vejam lá o escândalo, onde o candidato Pacheco ainda não é comentador.
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