Saltar para: Post [1], Comentar [2], Pesquisa e Arquivos [3]
Não deixa de ser divertido ver aqueles que há pouco tempo falavam da “cooperação estratégica” entre Cavaco e Sócrates, ou até, os mais excitados, de “almas gémeas”, virem agora, a propósito deste caso das escutas, discorrer sobre a “guerra” entre Belém e São Bento e das “incompatibilidades”, inclusive de personalidade, entre os dois políticos. Se Sócrates fosse reeleito, o que não me parece provável, seria lindo ver o que iria acontecer entre “os dois mais altos dignitários da Nação”, ainda mais quando há que recuperar um país que está completamente de rastos. Se Cavaco algum dia achou que poderia ter “amigos”, ou pelo menos respeito pela seu cargo, entre os socialistas, deve estar bem desiludido. Por outro lado, também achei interessante verificar que os acontecimentos dos últimos dias mostram mais uma vez a inviabilidade do nosso sistema republicano, sejam os presidentes de esquerda ou de direita. Nenhum consegue estar acima dos partidos e é sempre colocado pela opinião pública, justa ou injustamente, na luta partidária, sobretudo em tempos exaltados como os que vivemos. Cem anos depois, é este espectáculo de decadência que a república tem para nos oferecer.
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.
A confiança constrói-se. Já se percebeu com quem M...
Perante resposta tão fundamentada, faço minhas as ...
O capitalismo funciona na base da confiança entre ...
"...Ventura e António Costa são muito iguais, aos ...
Deve ser por a confiança ser base do capitalismo q...