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Por estranho que pareça eu concordo com a afirmação de Luís Fazenda no seu cartaz de propaganda eleitoral de que “Lisboa não é negócio”. De facto, com um mercado de arrendamento e imobiliário completamente disfuncional e “estatizado”, Lisboa é um péssimo negócio. É isso que comprova um passeio atento pelo centro da cidade: o espectáculo revela-nos um cenário desolador, de desertificação, ruína e desleixo. E é quase sempre deprimente entrar num prédio habitacional que ainda tenha inquilinos: mesmo que a fachada esteja razoável, as escadas e patamares são escuras e sujas, a porta da rua mal se fecha e a segurança é precária. Um mau negócio, portanto.
O cartaz deste candidato à Câmara Municipal de Lisboa revela muito mais do que parece sobre a matriz comunista do do bloco de esquerda, ao relacionar o termo negócio a algo perverso e maligno. Assim se acicatam os sentimentos mais básicos, como a inveja e de quem tem para com quem não tem. Etimologicamente a palavra "negócio" deriva do latim neg-otiu; negação do ócio (latim otiu), enfim falamos de trabalho, um valor inestético à esquerda mas que constitui a única redenção possível de qualquer nação. Por bons negócios almejamos todos e oxalá Lisboa fosse um bom negócio...
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