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«Os partidos tomaram de assalto a blogosfera» (não encontro o link) e «os bloggers forçaram a sua entrada na opinião publicada». Entre o título do artigo de abertura do DN por Filipa Ambrósio de Sousa e o editorial não assinado, eis duas afirmações que importa esclarecer.
Em primeiro lugar, a criação de blogues de cariz político não é uma novidade. Eles sempre existiram e, se hoje ganham mais relevância, isso apenas decorre do natural amadurecimento da blogocoisa, do processo de aprendizagem da comunicação política sobre esta e outras novas ferramentas (como o Facebook ou o Twitter) e, também da incapacidade da comunicação social em discutir ideias e conteúdos, para além do soundbyte e da sua própria agenda. Relevância essa acrescida, aliás, pelo comportamento dos próprios meios de comunicação.
Os bloggers não «forçaram a sua entrada». Foram os media tradicionais que começaram por desconfiar primeiro da informação circulante nos blogues, para depois começarem por aproveitar algumas das notícias sem muitas vezes mencionar a fonte até, finalmente, passarem não só a colocá-los muitas vezes no centro das mesmas notícias como ainda integrarem convidados para espaços de opinião mais ou menos nobre, de forma graciosa ou paga. No fundo, a imprensa escrita foi (e vai) entendendo que os blogues podiam ser uma fonte preciosa e uma mais-valia para os seus conteúdos, em lugar de os encarar como inimigos às portas e ladrões de audiências.
A blogocoisa não é um cenário de «guerra». É um território com zonas mais ou menos selvagens, anónimas ou perfeitamente identificadas, com agenda transparente, obscura ou nenhuma de todo. Existem rivalidades e amizades, amores e ódios. Como entre a comunicação social, aliás. Nada de novo, portanto. Apenas um reflexo do que somos, todos nós.
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