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Eu não costumava ler o Câmara Corporativa, mas como sinto que este ano não vai haver silly season, dou lá um saltinho e sinto aquele cheirinho a verão parolo.
O doutíssimo Miguel Abrantes, com uma vasta obra em matéria económica, faz aqui um belo exercício de recurso ao lugar comum mais estúpido. Então a coisa é assim: os EUA têm de poupar mais porque poupavam pouco (obrigado...), a China tem de gastar mais, porque se tivesse gasto mais, não tinha mandado o dinheiro para os EUA e o catano que já sabemos. Portugal, que, segundo o professor Miguel Abrantes, está ali no meio, tem de fazer um mix. E que mix é esse? Aumentar o consumo, o investimento e a poupança (um tipo de investimento, na maioria das vezes). Assim, tudo ao mesmo tempo. É pena que o Miguel Abrantes não consiga compreender que o dinheiro é impresso, sim senhor, mas não é como nos apetece. Miguel, eu sei que isto é embaraçoso, mas olhe que ele não estica. Ou fazemos uma coisa, ou outra. E o melhor mesmo, só aqui que ninguém nos ouve, ó Miguel, é deixar quem percebe do assunto decidir que tipo de país é Portugal e não sermos nós a tentar escrever tratados de economia em escassas nove linhas.
Para além disso, e isto é só uma dica para a campanha, não utilize essa coisa do Salazar. O chefe já tentou e o Santos Silva deve ter mandado, mas não cai bem. É que se há pessoa autoritariazinha nesta nossa praia, essa pessoa não é quem o Miguel ataca, mas sim quem o Miguel defende.
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