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Seduzido pelo enredo jornalístico e policial fiz-me ao cinema para ver State of Play, que no nosso país tem o inadequado nome de Ligações Perigosas.
A primeira vez que dei com a trama, com esta trama, foi num site brasileiro que dizia que era um filme diferente, que traduzia com uma clareza inédita o mundo dos jornais, e cujo sucesso era apenas o corolário da qualidade do filme. Isto num momento em que ainda estava por estrear em Portugal.
Pois bem. Primeiro, gostei do filme, nomeadamente de Russel Crowe e Helen Mirren. O enredo é acima da média e os planos são excelentes, diferentes, sabendo-se que estamos a falar de um filme com uma lógica comercial.
Não concordo com a fidelidade ao mundo dos jornais (uma estagiária aos gritos a um director de jornal não cabe na cabeça de ninguém), mas a história é surpreendente e vale a pena a ida ao cinema. Pena o nome escolhido em português e o papel demasiado passivo de Ben Affleck... E não estamos a falar de um filme para ficar na história. Dá para entreter, tem bons intérpretes e qualidade na generalidade.
PS - Horas antes de ir ao cinema assisti, in loco, a um filme na Academia de Alcochete para maiores de 18 anos e com círculo vermelho no canto superior direito do écran. Podiam ter avisado, é que havia lá famílias inteiras que se tiverem um pingo de saúde mental jamais voltarão a assistir a um jogo de futebol. E como já suspeitava, mais de 24 horas depois do ocorrido, a culpa continua à espera que alguém a leve ao altar.
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