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3050 dias

por João Távora, em 11.04.24

“Impusemos internamente vários objetivos para os primeiros sessenta dias mas, já agora, que estranho soa ouvir aqueles que não resolveram em 3050 dias, reclamar agora decisões para ontem... Apenas se pode concluir que têm em grande conta a capacidade de realização deste Governo...

Da nossa parte, nunca viraremos a cara à responsabilidade que nos foi confiada pelo povo português de liderar o Governo. Vamos ouvir, dialogar e negociar com todas as forças políticas legitimadas pelo voto popular e democrático. E decidiremos, sem preconceitos ideológicos nem arrogância, com sentido de compromisso e espírito agregador.

Não seremos nós a pôr em causa a estabilidade política e governativa. Quando chegar o momento, no final da legislatura, o povo português julgará o nosso trabalho e as alternativas apresentadas pelas oposições, bem como, o sentido de responsabilidade de cada um. Deixo apenas uma nota de lealdade e verdade políticas. Não rejeitar o Programa do Governo significa permitir o início da ação governativa. Mas significa mais: significa permitir a sua execução até ao final do mandato ou, no limite, até à aprovação de uma moção de censura.

Não se trata de aderir ao programa, trata-se de não bloquear a sua execução. Os portugueses percebem que a oposição não queira dar um cheque em branco ao Governo. Mas os portugueses não perdoarão se a Oposição der um cheque sem cobertura ao país.

Quero dizer a todos, mas em particular ao Partido Socialista, que governou 22 dos últimos 28 anos. Não fazemos chantagem nem somos arrogantes.”

Luís Montenegro, primeiro-ministro de Portugal


9 comentários

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De O apartidário a 11.04.2024 às 17:35

A sociedade cristã perdeu na verdade a consciência de que a luta entre o marxismo e a democracia,entre o capitalismo de Estado e o capitalismo dos grupos financeiros,não é mais do que a expressão de divergências passageiras dentro da mesma concepção materialista do mundo e da vida.Tomar posição a favor de um ou de outro é sempre aliar-se com o mesmo inimigo,é trair a sua própria frente de batalha em benefício exclusivo de um inimigo com duas faces.A vitória de um ou de outro significará sempre a derrota da nossa concepção do mundo e da vida.(Fernando Pacheco De Amorim in Portugal Traído de 1975) portugalnonevoeiro. blogspot.com /2013/09/ o-povo-portugues-tera-de-estar-alerta .html


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De Anónimo a 11.04.2024 às 17:48

78 deputados e julga que tem maioria absoluta kkkk fala com os líderes estrangeiros mas recusa se a falar com os líderes dos outros partidos portugueses... Palhaçada total!!!! 
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De rui castro a 11.04.2024 às 19:09

SUICIDOU-SE a última maioria
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De rui castro a 11.04.2024 às 19:06

depois de Cavaco: Alguém com Nível
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De Anonimo a 11.04.2024 às 20:34

Entretanto vão reformar a reforma da saúde... não há como não gostar.
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De marina a 11.04.2024 às 20:39

não sei , mas parece que a montenegro se aplica o ditado : detrás de uma triste moita se esconde um belo coelho.
a reação dele quando lhe atiraram a tinta já deixava adivinhar qualquer coisa de bom.
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De Anónimo a 12.04.2024 às 01:52

ter um pm humilde para variar é bem bom , já não aguento mais reizinhos. esperemos que tenha suficiente carácter para que o  o poder não lhe suba à cabeça.
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De Cá não há bar a 13.04.2024 às 18:38

Então e o rei das selfies e dos gelados? Ai aguenta aguenta!
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De balio a 12.04.2024 às 11:26


Não se trata de aderir ao programa, trata-se de não bloquear a sua execução.


Como assim? A Assembleia da República é quem aprova as leis do país. Tem o direito de não aprovar leis das quais discorde. E, se a Assembleia da República não aprova uma lei que o Governo lhe sugere, isso não é "bloquear" a atuação do Governo. Há que lembrar que, numa democracia, o Governo está submetido ao Parlamento, e não o inverso. É o Governo quem tem que implementar as decisões da Assembleia da República, e não o inverso.

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