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Se numa fase inicial da presidência do PSD havia áreas cinzentas, dúvidas, desconhecimentos, neste momento a proposta de Manuela Ferreira Leite é concreta e bastante distinta da socialista. No entanto, há um aspecto que tem sido muito mal gerido pela líder laranja e do qual a comunicação social tem vindo a dar conta: a questão do Bloco Central. Na entrevista ao Mário Crespo, há uma eternidade atrás, Ferreira Leite afirmou que estaria disponível para qualquer projecto que fosse do seu agrado e bom para o país. Foi encarado como uma grande piscadela de olho ao centrão. Na entrevista que deu ao i, na semana passada, já afirmava que não aceitaria um Bloco Central com José Sócrates, mas depreende-se que não tinha propriamente uma aversão a uma coligação PS-PSD, tendo dito, sobre este assunto, que «só perante factos e protagonistas concretos é que poderia responder-lhe». No Público de ontem, a grande novidade é a afirmação que se opõe a qualquer Bloco Central: «sou contra a existência do Bloco Central e independentemente dos protagonistas. O Bloco Central, PS mais PSD, representaria mais de três quartos dos eleitores, ou mesmo 80 por cento, o que quase aniquilaria um sistema democrático com partidos da oposição fortes». Honestamente, considero esta questão e a discussão à sua volta completamente inócuas, não vai haver Bloco Central entre este PS e este PSD e isso é claro como a água. No entanto, e para que não se abra espaço aos comentadores que o são profissionalmente e cujo comentário se cinge à superfície, seria bom que Manuela Ferreira Leite mantivesse uma posição coerente sobre esta matéria. Afinal, não falta assim tanto tempo e temos de saber com o que contar.
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