Saltar para: Post [1], Comentários [2], Pesquisa e Arquivos [3]
Já aqui me pronunciei sobre a posição de Manuel Alegre relativamente às legislativas. Tenho lido em vários blogues que esta posição se deveu a motivos de ordem táctica, a pensar nas presidenciais. Não subscrevo esta tese. Desde logo, as presidenciais ainda vêm longe: existem três actos eleitorais de permeio que podem ditar um novo ciclo político. E falta saber se Cavaco Silva pretende recandidatar-se. Quem privilegiar a táctica sobre a estratégia, a tão longo prazo, está condenado ao fracasso.
Falemos, por agora, de legislativas. Ao recusar integrar as listas eleitorais do PS para a Assembleia da República Manuel Alegre torna ainda mais longínquo o cenário de uma nova maioria absoluta socialista. Quem votar no partido do Governo, não vota nele - pelo elementar motivo de que ele não está lá. Sem Alegre, Sócrates apresentará em Outubro um elenco de candidatos menos representativo da pluralidade das esquerdas de que o PS se reclama. Ausente, o poeta dá uma caução moral aos habituais eleitores socialistas que estão profundamente descontentes com o desempenho do Executivo e ponderam seriamente outras opções de voto.
Sócrates precisa muito mais de Alegre do que Alegre precisa de Sócrates. Não só nas legislativas: também nas presidenciais. Sem Alegre, que nome o actual líder do PS poderá propor aos portugueses como candidato a Belém?
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.
Caro Henrique, Não há outra hipotese senão a const...
ExactamenteDeixem o mercado funcionar
Comentário populista: tenho uma solução para o que...
Salazar impediu o aumento das rendas das casas e m...
Sobretudo, ouvir o que diz Adalberto Campos Fernan...