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Já aqui me pronunciei sobre a posição de Manuel Alegre relativamente às legislativas. Tenho lido em vários blogues que esta posição se deveu a motivos de ordem táctica, a pensar nas presidenciais. Não subscrevo esta tese. Desde logo, as presidenciais ainda vêm longe: existem três actos eleitorais de permeio que podem ditar um novo ciclo político. E falta saber se Cavaco Silva pretende recandidatar-se. Quem privilegiar a táctica sobre a estratégia, a tão longo prazo, está condenado ao fracasso.
Falemos, por agora, de legislativas. Ao recusar integrar as listas eleitorais do PS para a Assembleia da República Manuel Alegre torna ainda mais longínquo o cenário de uma nova maioria absoluta socialista. Quem votar no partido do Governo, não vota nele - pelo elementar motivo de que ele não está lá. Sem Alegre, Sócrates apresentará em Outubro um elenco de candidatos menos representativo da pluralidade das esquerdas de que o PS se reclama. Ausente, o poeta dá uma caução moral aos habituais eleitores socialistas que estão profundamente descontentes com o desempenho do Executivo e ponderam seriamente outras opções de voto.
Sócrates precisa muito mais de Alegre do que Alegre precisa de Sócrates. Não só nas legislativas: também nas presidenciais. Sem Alegre, que nome o actual líder do PS poderá propor aos portugueses como candidato a Belém?
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