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No sempre excelente Hoje Há Conquilhas, Tomás Vasques refere os números da crise em vários países. O autor não vai além da enumeração do problema, no entanto tenho visto na área socialista tendência para concluir que a dimensão das dificuldades dos outros iliba os nossos governantes de qualquer responsabilidade na actual situação.
A tese esquece um detalhe: quando a Alemanha, a Irlanda ou os Estados Unidos terminarem o período de crise, Portugal ainda continuará a sua. Os nossos problemas não se vão resolver quando o crédito e o consumo recomeçarem a circular. Será difícil atrair investimento externo e recuperar o emprego, mas haverá demasiados desempregados. Teremos de cumprir os critérios do euro e cortar nas despesas, o que até agora ninguém conseguiu. Os subsídios europeus deverão diminuir depois de 2014. O crescimento lento dos últimos anos era sintoma de uma doença mais funda, que não está curada: em conjunto, o País vive acima das suas posses e o dinheiro dos impostos está mal distribuído.
A Alemanha recuperará quando os seus mercados de exportação recuperarem e a Irlanda logo que recomece o investimento internacional. O caso português será bem mais difícil.
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