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A influência dos jornalistas na mensagem é um tema que nos levaria longe, mas julgo que o exemplo escolhido neste post de José Pacheco Pereira, que cita outro com a mesma tese, de João Gonçalves, não apenas é errado mas confunde o sintoma com o vírus.
Neste exemplo, houve uma interpretação de uma frase de Manuela Ferreira Leite suficientemente ambígua para ser interpretada de várias formas. Além disso, o PSD enredou-se na explicação da explicação. Perdeu-se a excelente mensagem sobre os problemas do país, escreve José Pacheco Pereira, mas sem razão para o afirmar. Como o Tiago escreve em baixo, a mensagem passou, para quem ouviu a entrevista ou tenha lido os artigos de jornal sobre ela (eu ouvi e li e acho que a mensagem foi clara).
A questão é que a líder do PSD consegue ser eficaz quando fala de economia, mas não o consegue em temas de estratégia partidária, devido às divisões internas da sua formação, de lutas que as lideranças do PSD têm cuidado com carinho e que não foram os jornalistas a inventar.
No futuro, o jornalismo poderá interferir com a mensagem, mas isso não tem a ver com Santos Silva (que no máximo será um político a tentar fazê-lo, como aliás acontece com Pacheco Pereira). Acima de tudo, este não é um fenómeno português e resulta da actual velocidade dos média. Faz parte da natureza das sociedades contemporâneas. Parece-me que esta é a reflexão que falta nos dois posts citados. Quando Obama, Berlusconi ou o Papa não são claros nas suas afirmações, toda a gente tenta interpretar as palavras e a mensagem perde-se inevitavelmente na tradução. Eles devem considerar os efeitos como um erro da sua lavra.
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