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A pergunta certa
Recomendo vivamente este post de Gabriel Silva, em Blasfémias, sobre as perguntas que deviam ser feitas aos candidatos às eleições europeias. Sabemos que não serão estes os temas discutidos, pois a votação transformou-se já numa espécie de mega-sondagem que vai condicionar o período até às legislativas. Mais tarde ou mais cedo, os partidos terão de discutir as vantagens e inconvenientes de um governo económico europeu, do Tratado de Lisboa, da harmonização fiscal, de uma política comum no ambiente, da convergência dos sistemas de segurança social, do imposto a 27, da defesa europeia, da adesão da Turquia. Tudo isto faz parte da discussão sobre o futuro da união. Mas, neste caso, os eleitores continuarão a ver uma eleição interna, sem custos para o utilizador, ideal para mostrar cartões amarelos ou para a abstenção inócua.
Não estou a valorizar, é uma constatação. E, no entanto, com estas ou outras perguntas, Portugal ainda terá um destino europeu, pelo menos nas próximas décadas. Os portugueses parecem não se dar conta disso, que tudo mudou. Em 2006, a mortalidade infantil era de 3,3 por mil nascimentos, contra 17,8 em 1985. No mesmo ano, a educação superior abrangia um terço dos jovens em idade de terminar a universidade; a proporção, dez anos antes, era de 15%. Os números são da OCDE e estes são apenas dois exemplos de mudanças brutais, comuns a quase todos os indicadores. Sim, há excepções: as contas públicas são caóticas, o que se deve ao facto de Portugal não cumprir os critérios obrigatórios da zona euro, algo que não continuará por muito tempo depois da crise acabar.
O facto é que ninguém deseja discutir temas complexos quando a ameaça está à porta de casa. A Europa é difícil de explicar, não dá manchetes e não é de todo sexy, excepto quando se fala nos aspectos anedóticos (por exemplo, que serve para medir bananas). As perguntas sugeridas são as importantes, mas garantiam que a audiência ia mudar de canal.
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