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Tudo ferve. No Facebook cria-se um grupo de apoio ao João Miguel Tavares e ainda outro apelando à resigmação do PM do seu cargo. No twitter, de segundo em segundo a timeline vai-se preenchendo a um ritmo frenético de contestação, acumulando comentários sarcásticos sobre o Freeport, os processos colocados e a colocar por Proença de Carvalho ou as amplitudes do verbo «pressionar». É uma autêntica tempestade de areia digital a qual torna invisível, por entre o vento e a fúria, o que solidamente sustenta aquilo que efectivamente se vier a passar.
Enquanto isso, lá fora no mundo 1.0, aqueles que antecipam o novo ciclo político disseminam um discurso de requiem para José Sócrates e asseguram os nomes de Costa, de Vitorino ou de António José Seguro como alternativas já listadas. Para esses, o socratismo descansa já em paz e as exéquias estão feitas, aguardando apenas o momento formal da despedida.
Eu, no entanto, revi há pouco o Kill Bill de Tarantino. E tenho ainda fresca na memória a cena em que Uma Thurman, encerrada dentro de um caixão a sete palmos de terra da superfície, se liberta depois de muitos socos pacientes e certeiros na madeira dura. Como ela, Sócrates poderá ter recursos que aos muito bem informados escapam. Tal como ele lhes pode escapar. Opto por esperar, até ver onde chegam os seus poderes de Kung-Fu. Os dele e os dos seus mestres.
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