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A notícia do DN que ontem tanto irritou Pacheco Pereira é hoje retomada no Público. Que cita (e muito bem) as declarações de Marcelo Rebelo de Sousa ao DN, atestando a sua relevância, e sublinha isto, que me parece óbvio: o nome do ex-presidente do PSD é o "mais consensual e desejado" para encabeçar os candidatos do partido ao Parlamento Europeu. Marcelo diz "não estar para aí virado". Acredito que sim: a tentação de Belém é muito mais forte. Mas nunca se sabe quando Cristo volta a descer à Terra. De resto, e ainda segundo o Público, «Marques Mendes é visto como "o candidato natural" mas pouco provável, Aguiar-Branco seria uma hipótese demasiado óbvia mas já afastada, enquanto António Borges não suscita entusiasmo.» Aliás o próprio Pacheco Pereira também já se chegou à frente, o que faz dele parte interessada em todo o processo, como aqui bem recorda o Paulo Gorjão.
É normal que um jornal noticie tudo isto nas suas edições impressas e nas suas edições em linha? É. Em qualquer parte do mundo. Tal como são cada vez mais banais as petições a favor deste ou daquele candidato, à margem dos estados-maiores dos partidos, como Joana Carvalho Dias, admiradora confessa de Manuela Ferreira Leite, admite aqui. Eu acrescento: a política cada vez mais viverá de movimentos destes, que explicam aliás em boa parte o sucesso eleitoral de Barack Obama em 2008.
Só vê campanhas negras em toda a parte quem passou toda uma vida a padecer de conspirativite aguda. Talvez por conspirar de mais.
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