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Há muito que venho defendendo que o Paulo Bento não é treinador à altura de um clube como o Sporting Clube de Portugal. O jogo de ontem à noite, com o Bayern de Munique (0-5), foi a prova derradeira da total incapacidade do actual treinador do clube. Galvanizados pela vitória com o eterno rival, no fim de semana passado, os jogadores do SCP podiam ter entrado em campo com outros argumentos, não fosse o próprio treinador a desfazer o que eles fizeram há dias. Paulo Bento tirou Vukcevic do onze e, mais grave, fez alterações incompreensíveis na defesa, como as opções por Tonel e Abel, em detrimento de Daniel Carriço e Pedro Silva. Tonel entrou sem ritmo e perdeu todos os lances importantes em que se envolveu. Abel viu-se aflito para travar Ribéry.
Paulo Bento há muito que perdeu a mão no balneário, com sucessivos casos com jogadores que nunca foram postos na ordem e que, mesmo assim, continuaram a jogar, ao passo que outros foram liminarmente afastados. Ontem, porém, Paulo Bento conseguiu mais um recorde - pela negativa - para o clube. A derrota com os alemães é só a maior da História do clube em várias décadas de participações nas competições europeias (com uma vitória na Taça das Taças). Os cinco a zero de ontem não são, contudo, um resultado isolado, fruto de uma noite desastrosa, são antes uma marca da era Paulo Bento. Para quem já não se lembre do sucedido, eu recordo que esta época o Sporting perdeu 5-3 num jogo particular em Madrid, no prestigiado troféu Santiago Bernabéu, e ainda fez má figura na fase de grupos da Liga dos Campeões, com uma derrota por 5-2 frente ao Barcelona... também em Alvalade.
O problema deste tipo de resultados é que não afectam só o dia-a-dia desportivo e a contabilidade nas provas e troféus onde o Sporting participa. O verdadeiro problema é que deitam por terra a imagem e o prestígio do clube, coisas que demoraram anos a construir e a solidificar. Paulo Bento, infelizmente, não é o único responsável por isso. A situação actual exigia pulso forte e a tomada de decisões imediatas. Filipe Soares Franco, por muito bem intencionado que seja, não tem o que é preciso. O SCP precisa de liderança, de gente com peso e com garra. Não é desejável que o actual núcleo duro que gravita à volta de Soares Franco queira continuar depois da saída deste. O futuro presidente do SCP tem que ser alguém de fora do grupo que tem comandado o clube nos últimos anos, mas também é desejável que não seja um qualquer messias que surja à procura de protagonismo fácil. Por mim, gostava de ver José Eduardo Bettencourt no lugar. Mas sem as ervas daninhas todas que por ali andam...
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