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Leitor atento de jornais e de blogues, não vejo nenhum editor ou jornalista de política tão na ribalta como o nosso FAL. Pela qualidade das suas fontes, capacidade de escrita e nenhuma tendência para a subserviência, ele incomoda muita gente. De vez em quando, lá surgem os ataques à esquerda e à direita tentando condicioná-lo e limitá-lo no que publica como o faz, mais uma vez, José Pacheco Pereira, pelo menos desta vinda com a coragem de escrever o nome da pessoa que acusa.
Autor de cada vez menos linhas, Pacheco Pereira parece ter agora mais tempo livre para dissecar notícias e editoriais em anatomias do «situacionismo» e posts que "denunciam" a suposta conspiração Passos Coelhista do Diário de Notícias e do Francisco em particular. Isto é: A JPP não interessa analisar o facto de Manuela Ferreira Leite, ao contrário de Passos Coelho, nunca ter tido uma estratégia de comunicação coerente, ou sequer associar a visibilidade superior deste último, face à líder, com a certeza instalada de que se MFL conseguir chegar até às eleições é apenas para se demitir a seguir ou dar lugar ao senhor que se segue. Não. Para Pacheco Pereira, cada notícia ou ausência dela sobre a direcção do PSD brota de uma campanha estruturada onde os autores são à vez o Governo, o Francisco ou quem fala com o Francisco.
Não atravessa a sábia mente do autor do Abrupto que cada notícia ou ausência dela reflecte apenas o desconforto e a inabilidade com que a líder e a sua entourage tratam a comunicação social, com excepção de Azevedo e Silva (alguém que imagino só não faça bem o que não lhe deixam fazer). É triste, porque é um comportamento autista que não leva a lado algum. Se JPP; como diz, apenas iniciou a lista de toda uma série de jornalistas e jornais a quem apontará os dedos todos da mão, faz mal. Bater no mensageiro, como todos sabemos, não elimina o conteúdo da mensagem. Por mais que desagrade a Pacheco Pereira, ele falhou e a direcção que apoia falhou também. Mas pronto. Imagino que ele só veja neste post «uma manobra evidente do lobby das agências de comunicação», essas grandes nacionais-situacionistas. E amiguismo. É capaz de ver aqui uma demonstração de amizade e nisso - só nisso - não falha. Sou amigo dos meus amigos e mais amigo da verdade. Quando as duas coisas se juntam, como neste caso, não há que hesitar.
P.S. Agradeço que não escrevam comentários a vilipendiar Pacheco Pereira. Este post não é para isso e eu não me presto a aprovar insultos anónimos.
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