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Provavelmente a parte mais interessante da entrevista a José Sócrates foi o momento em que foi apresentado o seguinte gráfico:
Apesar da manifesta falta de clareza causada por um print screen manhoso e uma colagem no paint, consegue-se perceber o conteúdo.
Ora, o que é que este gráfico nos mostra? Mostra que de acordo com o Orçamento de Estado de 2008 tínhamos um encargo em relação às parcerias público-privadas que atingia o seu pico nos 1400 biliões de euros (1 400 000 000 000 €) mais ou menos a meio da legislatura que começa em 2013. Todos os encargos estariam pagos até 2038.
Com o Orçamento de estado para 2009 acontece algo muito interessante. Os encargos até 2013 decrescem de forma consideravel e aumentam exponencialmente a partir dessa data, ficando ainda muito por pagar em 2038.
Qual é o problema disto, perguntaria uma mente distraída. O problema de tudo isto é que sabe-se à partida que o PS de José Sócrates vai ganhar as eleições legislativas deste ano, significando isso a permanência em S. Bento até 2013. Como é fácil de constatar, é muito difícil que um governo se mantenha mais que dois mandatos, por isso, o mais provável é que em 2013 S. Bento passe a ser ocupado por um social-democrata. Ora, esse social-democrata terá um complicado problema orçamental entre mãos, vendo os encargos do Estado com as referidas parcerias público-privadas quase duplicar logo no início da sua legislatura.
Premeditado? Contas feitas para arruinar a governação de quem vier a seguir? Tem sido feito com frequência ao longo de vários anos de pretensa democracia, não sei se é o caso, mas a sê-lo, demonstraria uma face quase maquiavélica de toda uma administração: mostraria a ambição do poder pelo poder.
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