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O que Pacheco diz e o que não diz

por Pedro Correia, em 01.01.09

O comentário político é feito na sua maioria por políticos que têm a profissão de comentadores. Pacheco Pereira, comentador na SIC Notícias, no Público, na Sábado e no Rádio Clube, além de fotógrafo em part time de Manuela Ferreira Leite na São Caetano à Lapa, diz algo parecido sobre os jornalistas. Só não diz nada sobre os comentadores.


22 comentários

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De arguto a 02.01.2009 às 03:00

É o Nené que está ali ao pé do Dr. PP? Se não é parece..
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De famalicense a 02.01.2009 às 10:23

É pá !
Ele dever ser Zé que o Durão falava, está em todo lado, o gajo.
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De Manuel Leão a 02.01.2009 às 11:45

Aquele naco de prosa, trocando alguns substantivos, aplicar-se-ia para classificar aquilo que Pacheco escreve. Bem prega Frei Pacheco!
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De tric a 02.01.2009 às 13:55

"O comentário político é feito na sua maioria por políticos que têm a profissão de comentadores."

olhe que não, olhe que não!! existe um empate entre os politicos e jornalistas no comentario politico

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De Pedro Correia a 02.01.2009 às 14:27

Olhe que não, olhe que não, Tric. Ainda ontem à noite reparei num programa com três senhores, políticos no activo, a comentarem durante uma hora na TV. Um deles é o número dois do partido a que pertence, outro é o principal conselheiro da líder do partido em que está filiado e do qual até já foi líder parlamentar e presidente da distrital lisboeta, outro é ex-líder parlamentar e figura senatorial do partido em que está inscrito.
Havia lá também um jornalista. Mas só fazia perguntas, não comentava.
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De Pedro Leite a 02.01.2009 às 16:10

Sim mas toda gente sabe quem são e o que pensam e não disfarçam a posição política em textos pseudo-jornalísticos. Políticos a fazerem comentário é completamente transparente, jornalistas a disfarçarem política na informação é que não. O que o autor deste post não percebe é que é isso mesmo que se passa e o Pacheco Pereira tem toda a razão.
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De Pedro Correia a 02.01.2009 às 16:58

Verifico que a sua tese é igual à do isento analista José Pacheco Pereira, simultaneamente actor e comentador da política. Pelo apelido deduzo que será pessoa muito próxima da actual presidente do PSD. Se for esse o caso, faça-me o favor de lhe apresentar os meus votos de bom ano novo.
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De tric a 02.01.2009 às 16:15

Uma andorinha, não faz a Primavera

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De João Távora a 02.01.2009 às 17:02

Desafio-te a fazeres um comentário ao sorriso amarelo (à prestação) de António Costa. Em democracia também se pode "questionar" os que estão no poder... :-)
Com amizade,
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De Pedro Correia a 02.01.2009 às 17:09

João, o comentário é genérico: estou frontalmente em desacordo com o facto de políticos no activo, com as suas legítimas e genuínas aspirações e ambições, passem o tempo a 'comentar' os episódios de que são protagonistas. Os comentadores não deviam ser simultaneamente actores. Quanto à escolha de António Costa para o lugar que antes era de Jorge Coelho (outro...), recordo-te que o moderador do programa, Carlos Andrade, revelou na altura que a escolha tinha sido dele próprio, de Lobo Xavier e de Pacheco Pereira.
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De Pedro Leite a 02.01.2009 às 18:03

Por este critério os jornalistas não deviam escrever blogs.
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De Pedro Correia a 02.01.2009 às 18:10

Deixe lá os jornalistas terem blogues. É o que acontece em todo o mundo livre, não sabe? Há mesmo muitos jornais - os melhores do planeta - que têm blogues de jornalistas agregados. Não quer mais transparência? Que melhor transparência pode haver?
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De Francisco a 02.01.2009 às 19:26

Eu sabia... Mal li o texto de JPP vim aqui direito! Também sei que não vale a pena argumentar, mas depois de ler as reacções à reacção e as reacções às reacções à reacção não resisto.
O Pedro Correia que me desculpe, mas o JPP tem toda a razão; tem tanta razão que a reacção é sempre a mesma: tentar matar o mensageiro quando a mensagem não agrada. É da História e muitos jornalistas não resistem a fazer rigorosamente o contrário do que as regras (e o bom senso) aconselham.
E olhe... não vale a pena dar exemplos 'lá de fora'. Porque 'lá fora' é norma os jornais serem claros na sua inclinação/orientação, ao contrário de 'cá dentro', onde são todos puros como a água: incolores, inodoros...
Basicamente poderia repetir o que escrevi aqui a propósito de outro post (http://corta-fitas.blogs.sapo.pt/2653488.html?replyto=#reply). Eu que já passei pela profissão não consigo perceber como pode, sem sobressalto, haver tantos comentadores/jornalistas (ou jornalistas/comentadores).
Querer comparar a posição dos políticos/comentadores com a dos jornalistas/comentadores parece-me um exercício bom para desviar as atenções do fundamental: Qual é o papel dos jornalistas? O que se espera deles? Notícias ou opiniões?
Quando o Pedro Correia tenta 'meter no mesmo saco' os jornalistas e os políticos cai, ainda por cima, numa armadilha: se jornalistas e políticos são iguais, por que razão não se submetem os jornalistas ao voto popular, como têm que fazer os políticos?
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De Pedro Correia a 02.01.2009 às 20:11

Ahahâh, você fez-me rir com essa dos jornalistas "submetidos ao voto popular". Para quem diz que também já "passou" pela profissão, não deixa de ser divertido. Será que "passou" pela profissão também "submetido" ao sufrágio do bom povo? E já agora: por que motivo não assina o que escreve? Tem receio de ser penalizado no emprego? É 'ghost-writer' de alguém? Você diz que "não vale a pena argumentar". Até nisso estamos em desacordo: claro que vale a pena. Mas prefiro argumentar com alguém que não se oculte atrás da cortina, ainda para mais tratando-se de uma pessoa que diz já ter sido jornalista.
Voltando ao tema central. Claro que os jornalistas podem e devem ter blogues onde exprimem as suas opniões. Os blogues são deles, fazem deles o que quiserem. Isso não pode nem deve ser confundido com a actividade jornalística.
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De Francisco a 02.01.2009 às 22:31

Ora essa!... Não assino? Assino como Francisco e, como creio que pode confirmar, o meu endereço de correio electrónico está em meu nome, não no de qualquer grupo de letras.
Sim, passei pela profissão, neste momento com a carteira profissional depositada no local próprio. E não, não me submeti ao voto popular.
Desculpe a presunção, mas o Pedro Correia caiu mesmo na armadilha: quem defendeu a submissão dos jornalistas ao escrutínio popular foi precisamente JPP e o Pedro Correia quando compara políticos e jornalistas no que ao comentário diz respeito coloca-se no patamar dele.
Nunca me passaria pela cabeça defender qualquer tipo de voto popular para a actividade jornalística, que está diariamente submetida à apreciação de leitores/ouvintes/telespectadores.
E deixe-me que lhe diga, a este propósito, só mais uma coisa, repescada aliás do comentário a um post anterior: se estivesse no activo, estaria muito preocupado com os sistematicamente baixos índices de audiência de jornais e serviços noticiosos de rádios e televisões.
Este é, na minha opinião, o tema central:
Dos políticos esperam-se opiniões políticas e actos políticos (de preferência em consonância com as opiniões);
Dos jornalistas esperam-se notícias, entrevistas, reportagens...
Quando os campos se misturam, perdem-se as referências e o 'bom povo' reage: habitualmente começa por não comprar jornais, não ouvir nem ver noticiários
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De Daniela Major a 02.01.2009 às 22:02

Não sei de onde saiu essa fotografia, mas é excelente!
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De arguto a 03.01.2009 às 01:25

Já confirmei. É mesmo o Nené que está ali!!
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De JOÃO COSTA a 03.01.2009 às 01:30

NÃO HOUVE ALGUEM Q DISSE Q OS CRITICOS DE CINEMA SÃO REALIZADORES FRACASSADOS?
SERÁ Q SE APLICA O MESMO PRINCIPIO AOS COMENTADORES "Q SÃO POLITICOS"
JOÃO COSTA
e-mail
jjrcosta@gmail.com
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De Pedro M. Fonseca a 03.01.2009 às 03:14

As respostas aos comentários que defendem JPP são reveladoras: evitam sempre a questão e apontam logo as armas ao mensageiro. Uma técnica muito usada por Sócrates, por exemplo, que considera uma pergunta incisiva um ataque à sua honra.

O que está em causa, é utilização da máscara de Jornalista (que tem acesso especial a informação) para passar comentário político.
É muito interessante que fale na isenção do político/comentador. É que não há isenção. JPP é do PSD, e o seu historial de participação política é conhecido. Podemos interpretar o que diz à luz do seu percurso.
Já os Jornalistas vivem numa aura de que o seu trabalho é isento e que se limitam a dar notícias. Mas dar notícias é sobretudo escolher notícias. E escolher implica um critério. Mas qual é o critério? Não sabemos. Se não sabemos, como podemos avaliar a verdade do que vemos/lemos?
Vejo muita preocupação com o que JPP escreve, mas muito pouca com a real falta de escrutínio dos telejornais e jornais do nosso país. Sócrates dá entrevistas ignorando as perguntas e os jornalistas-entrevistadores em vez de insistir e de procurar as respostas, só querem é debitar a próxima pergunta porque "não há tempo". Refiro-me à última entrevista dada à SIC, onde foi clamoroso o desinteresse por respostas relevantes. Qualquer chavão era bastante, e o tempo de antena do Primeiro Ministro parecia sem fim, sempre que entrava na pura propaganda, sem interesse jornalístico.
Há muito trabalho pela frente para os Jornalistas deste país. Desperdiçar esforço contra JPP é sintoma disso mesmo. Responda-se com bom jornalismo, aquele que tem um critério de verdade e que seja claramente assumido. Aquele que vai ao âmago das questões e que não tem medo de assumir as suas ideologias. Porque o público precisa de saber para poder avaliar o que lê. Ou pensam que um jornalista/simpatizante do Bloco de Esquerda que vai a Cuba em reportagem vê o mesmo que outro jornalista/simpatizante do CDS?
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De Pedro Correia a 03.01.2009 às 12:06

1. Percebo agora porque JPP se furta ao debate público quando é interpelado. Tem sempre alguém que faça esse trabalho por ele.
2. O meu ponto, que não vi rebatido, é este: JPP - e o socialista António Costa, número 2 do PS, que ele 'inventou' como 'analista' político - são simultaneamente protagonistas e comentadores dos actos em quetêm interesse directo ou indirecto. JPP tem até quatro palcos mediáticos onde vai comentando. Exigindo dos outros algo que nunca poderá oferecer: isenção. E dizendo sempre que o PSD está sub-representado em matéria de comentário, quando ele é o exemplo vivo do contrário.
3. V, como JPP, baralha deliberadamente as opiniões expressas por jornalistas em blogues com noticiário, que é outro tipo de escrita noutro tipo de meio de comunicação. Em sociedades livres, os jornalistas têm toda a liberdade de fundarem blogues. Só não é assim em Cuba e na Coreia do Norte. Você queria o quê? Transpor o modelo norte-coreano para Portugal? Ou defende, como MFL, que não devem ser os jornalistas a "seleccionar' as notícias?
4. V, se me permite, está a ver mal o filme. Aqui não se "desperdiçam esforços contra" JPP, apesar de este já ter tido a delicadeza de defender publicamente o despedimento de um jornalista que participa neste blogue. O que aqui se pretende é trocar umas ideias sobre os assuntos, o que se torna inviável quando alguns preferem cultivar a arte do monólogo.
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De Pedro M. Fonseca a 04.01.2009 às 01:56

Ao Ponto 1.
Desengane-se, JPP defende-se muito melhor sozinho que comigo, isso é certo.
Ao Ponto 2.
Eu referi essa, para mim, falsa questão: "...não há isenção. JPP é do PSD, e o seu historial de participação política é conhecido. Podemos interpretar o que diz à luz do seu percurso". Tem no entanto a seu favor a clareza de discurso, mesmo quando está em causa o PSD. São muito poucos os que em Portugal falam sem estar preocupados com as consequências políticas e pessoais futuras.
Quando António Costa fala eu vejo igualmente o seu percurso e leio as suas afirmações partindo dessa base. Não é isento, obviamente
Ao Ponto 3.
Não baralho coisa nenhuma. Apenas não sou inocente e gosto de perceber certos contextos.
Estou muito longe de qualquer ideia de limitação de liberdade de expressão.
Não está em causa o facto de os jornalistas terem ou não um blog. Retomo as palavras de JPP:"...a cada vez maior promiscuidade entre escrever num blogue político e redigir num jornal as “notícias” com os mesmos amores e ódios do blogue...". Ou seja, que há quem se apresente como jornalista, mas que na verdade é um político disfarçado de tal, dando-nos "notícias" que na realidade não o são porque têm um objectivo ou uma ideologia políticos. Não se pode aceitar que o comentário político esteja inserido dentro de colunas que se querem noticiosas, como é frequente ver por aí nos jornais.
A frase de MFL, repetida à exaustão nesse dia, percebia-se perfeitamente enquadrada no seu discurso, mas que a maioria das reportagens que vi não mostrou. Mas como é uma questão de interpretação, não resiste ao achincalhamento televisivo. Repare-se no pormenor de MFL ter acentuado a palavra "seleccionar", indicativa de estar a usá-la num sentido deturpado. MFL disse apenas que não podem os jornalistas fazer uma selecção política de notícias. Quer-se mais e melhor jornalismo, portanto.
Ponto 4.
Não há problema em trocar ideias sobre assuntos. Inteiramente de acordo e com todo o gosto.
O que me parece claro é que parece que quando o assunto é a actividade jornalística, os ouriços levantam logo os picos.
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De Pedro Correia a 04.01.2009 às 02:25

Tenho todo o gosto em debater consigo mas sinto a maior dificuldade em debater assim no vago, sem exemplos concretos. Você fala de quê em particular? Está a meter todo o jornalismo e todos os jornalistas no mesmo saco? Entende que os jornalistas andam ao serviço do Governo para dizer mal da oposição? Mencione casos concretos, se não se importa, senão isto parece a habitual conversa de café.

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