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Em 31 de Maio, Manuela Ferreira Leite mereceu este bouquet de flores de José Pacheco Pereira, seu admirador número um. Motivo: a conceituadíssima senhora iria finalmente meter em ordem a casa laranja, virada do avesso pelo "populismo" de Santana Lopes. Como diria outro ilustre social-democrata, noutro contexto, a "boa moeda" expulsava a "má moeda" da Rua de São Caetano à Lapa. Restabelecia-se a respeitabilidade no partido, abalado pelas "trapalhadas" de Santana. As setas laranjinhas podiam enfim retomar a sua vocação ascendente.
Isso era dantes. Afinal, vejam lá, Ferreira Leite confirmou hoje o apoio à candidatura de Santana à presidência da Câmara Municipal de Lisboa. O perigoso populista é o nome que a coerentíssima líder tinha na manga para a mais importante autarquia do País. Logo ela, que em entrevista à Sábado, em Maio passado, fez esta espantosa revelação: “Quando fui votar no boletim de voto não estava lá o nome do Pedro Santana Lopes (...) Se lá estivesse o nome de Santana Lopes não votava. Só que no boletim estava PSD. E eu sempre votei PSD”.
Aposto que a esta hora as flores de Pacheco já murcharam.
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