Saltar para: Post [1], Comentar [2], Pesquisa e Arquivos [3]
A moda
Está na moda criticar o jornalismo (veja-se este texto, um exemplo entre muitos).
Hoje, os media são julgados na praça pública, mas a história é sempre igual: não transmitiram a mensagem que pretendíamos transmitir.
O congresso do PCP, outro exemplo, não teve destaque nas primeiras páginas de jornais. (E logo o PCP a queixar-se, um partido com excelente imprensa, como se diz agora, que nunca vê serem discutidas as minúcias absurdas dos seus documentos; um partido cujas referências internacionais são ditaduras totalitárias, sendo que isso é notícia dada sempre ao de leve, com pinças).
Vi na televisão, transmitida de forma positiva, a intervenção de Odete Santos no congresso comunista. A frase era algo do género “cantaremos quando o capitalismo acabar”. Imaginem, o capitalismo a acabar, todos nós desempregados e falidos, em grandes cantorias...
Delírios
A Imprensa é tendenciosa se não transmitir as tiradas mais tontas, por exemplo, nas questões europeias. Qualquer coisa que se escreva minimamente favorável à União Europeia é imediatamente descartada por certas mentes, que desprezam a UE sem nunca tirarem as conclusões devidas. Por exemplo: que tal sairmos dela?
Quem obriga o senhor Vaclav Klaus a ficar na UE? Os argumentos que apresenta, num documento ao Tribunal Constitucional do seu país, são delirantes. Ponho em caixa alta, para se perceber melhor: DELIRANTES. O blogue onde li a referência esqueceu-se de acrescentar que o Tribunal Constitucional checo rejeitou os argumentos do presidente, mas diz que os argumentos são óptimos. Também não refere que Klaus ainda por cima está a causar todo o tipo de caldinhos ao seu próprio partido, que não foi eleito directamente e não dispõe dos mesmos poderes que o Governo, excepto os de bloqueio, que usa a granel. Enfim, mas quando os jornalistas não dizem coisas assim importantes são sempre sectários.
O caso Palin
Li esta deliciosa história sobre Sarah Palin graças ao excelente blogue de José Gomes André. Lembro-me deste episódio ter sido notícia em todo o lado, incluindo blogues que deviam repensar as coisas que escreveram sobre a candidata a vice-presidente.
Hoje, o tratamento da informação lembra um pouco a física quântica. O observador altera os dados que observa (veja-se o que faz uma câmara de TV no meio de uma multidão), existe uma incerteza crescente nas fontes e menos tempo para tratar os dados disponíveis. É tudo demasiado rápido e, na internet, podem ler-se muitas informações pouco fidedignas ou até mentirosas. A necessidade de bater a competição reduz o tempo da análise.
A realidade é um terreno pantanoso e escorregar nela não é equivalente a manipular ou definir a agenda da sociedade.
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.
Perante resposta tão fundamentada, faço minhas as ...
O capitalismo funciona na base da confiança entre ...
"...Ventura e António Costa são muito iguais, aos ...
Deve ser por a confiança ser base do capitalismo q...
"que executem políticas públicas minimalistas, dei...