Corta-fitas

É interessante ler um blogue que as maiores divergências, depois de corridos os monárquicos, são a forma de ver o amor, a paixão e o sexo. Tirando o Pedro Correia que é mono temático, ainda um dia vai-se explicar a sua fixação pelo PCP (será uma paixão reprimida e felliniana pela Odete?), as grandes linhas de ruptura do corta-fitas são entre a Filipa e a Inês/Villalobos. Nos postes da inês e do Villalobos o amor é incensado e o sexo nunca acontece: é uma espécie de limiar que a varanda permite ver ao longe, mas nunca se alcança. Como se o suor e a carne sujassem uma excelente ideia. Na citação da Filipa Martins, na Actual, parece que a paixão é um sentimento sobrevalorizado. Para a Filipa não se deve perder o pé. Presume-se, embora as aparências iludam, que não seja tão assexuada como o escritor Villalobos.
Confesso que concordava mais com a Cristina Ferreira de Almeida que nunca escreveu sobre essa matéria, mas ria-se de tudo.