De Peter a 30.11.2008 às 01:17
Lembro-me pois, se calhar é por causa disso que a taxa de mortalidade rodoviária no Ocidente era e é brutal.enormes congestionamentos de carros que existem nas horas de ponta que fazem com que os operários cheguem atrasados ao trabalho que fazem com que o patronato se queixe que a pontualidade dos trabalhadores é má. E depois há outra nem todos tem capacidade económica para ter carro e a maior parte que os detém está endividado. Já na União Soviética a rede transportes públicos poupava todas essas maçadas e era muito menos poluente para além de ser muito barata. Portanto traído não se sentiu, sentiu-se tentado. Porque quer queira quer não o modelo soviético nesse aspecto é bem mais racional.
De J.C. a 30.11.2008 às 01:52
Situe-se, meu caro. O que eu disse foi aí há duas gerações, mais-coisa-menos-coisa, e a sua resposta já é do século XXI!
O modelo soviético não «é» coisa nenhuma. Quando muito, era. E era o quê? Mais racional? Bem mais racionado, sem dúvida. Mas concedo: a taxa de mortalidade brutal na URSS não era rodoviária, não senhor.
Já sobre a poluição, temos de concordar: se não fosse o foguetório para o espaço, mais aquelas malditas centrais (lembra-se?), o raio do arsenal de guerra, aquelas ogivas medonhas...
De Peter a 30.11.2008 às 02:12
Veja 1 filme chamado o "Síndroma da China" com o Michael Douglas. Ogivas medonhas ainda havia e há mais no Ocidente do que na U.R.S.S. Quanto a racionamentos vá ali a soupa dos pobres ver o que é racionamentos. Vá às traseiras dos hipermercados ver os bandos de sem-abrigo que comem os restos de comida nos caixotes do lixo que até estão impróprios para consumo.
De J.C. a 30.11.2008 às 02:29
1. Já lhe disse antes e repito: situe-se no tempo, porque assim torna-se desinteressante continuar.
2. Está a tentar dizer-me que também há ogivas no Ocidente? Porquê? Achou que eu não sabia? Troco essa informação por outra: em Portugal, por exemplo, não há.
3. 'Sindroma', 'síndrome' ou 'síndroma' são substantivos femininos...
Que raio de argumento esse para nos falar de Chernobyl, Peter: um filme americano, sobre um caso americano. A propósito, quantos filmes russos se produziram sobre Chernobyl? Você, que está tão bem informado sobre o que lá se passa, bem podia esclarecer-nos.
De dita dura a 30.11.2008 às 01:56
Claro que não havia poluição na URSS. e chernobyl era algures nos EUA, não era?
De Peter a 30.11.2008 às 02:13
E o Exxon Valdez foi na China? E o Katrina foi em Marte.
De J.C. a 30.11.2008 às 02:22
Na verdade, a poluição automóvel e a mortalidade rodoviária não podiam existir na URSS. Só os senhores do regime é que podiam andar de carro (à custa do orçamento, bem entendido). E era muito bem feito: sacrificavam-se dentro de uns carros horríveis, sem direito à utilização da rede de transportes públicos destinada à população. A qual, como diz o Peter acima, poupava imensas maçadas...