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No tempo extra-longo* que a SIC Notícias lhe concede, Rui Santos acaba de dar quatro no cravo e cinco na ferradura a comentar o Brasil-Portugal de tristíssima memória. Ele, que foi um dos maiores entusiastas da vinda de Carlos Queiroz para o lugar de Luiz Felipe Scolari, reconhece que a exibição da equipa portuguesa foi "um desastre" mas mantém os elogios descabelados ao seleccionador que tem falhado em toda a linha e desbaratou num par de meses o que o antecessor construiu ao longo de vários anos.
Anotei alguns desses elogios:
"Carlos Queiroz treinou os melhores jogadores do mundo."
"Eu não duvido nunca das capacidades de Carlos Queiroz."
"Carlos Queiroz faz muita falta ao futebol português."
"É um treinador necessário a qualquer federação de futebol do mundo."
Isto, sublinho, depois do desastre brasileiro. O culto de Queiroz que persiste entre os comentadores domésticos que saudaram quase em uníssono a sua vinda é um dos motivos que melhor explicam a sucessão de desaires da selecção. Perca por poucos ou perca por muitos, há sempre alguém pronto a pôr-lhe a mão por baixo. Curiosamente, estes membros honorários do clube de fãs de Queiroz são os mesmos que não perdoavam o mínimo deslize a Scolari. Alguém aí falou em coerência? Deixem-me rir.
* Expressão, ajustadíssima, do nosso leitor Manuel Leão
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