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O Ministério da Educação, através do seu secretário de Estado adjunto, diz agora que "a bonificação só contará a partir de colocações que serão feitas em 2010/11. Claro que o próximo concurso para a maior parte dos professores será de facto daqui a quatro anos, mas residualmente todos os anos é preciso fazer um concurso para preencher os horários que entretanto fiquem vagos e para esses haverá já contagem". Um recuo? Não, que ideia, o Governo ia lá ceder, após uma manifestação de 120 mil professores na rua contra a avaliação de desempenho e com um silêncio verdadeiramente assassino da parte do Presidente da República...
Se não se trata de um recuo, trata-se de uma monumental medida de eleitoralismo. A pensar nas eleições legislativas de 2009. Os professores são, como se sabe, uma corporação influente e dois ou três dias depois de acusar os partidos da oposição de estarem a colar-se aos manifestantes por causa de uns "míseros votos", afinal é o Governo que anda a pensar muito bem no assunto. Os sindicatos falam, para já, em "encenação" e numa "cortina de fumo", mas eu vou esperar para ver o que diz a oposição sobre esta matéria. Pelo país todo, há milhares de professores atentos, mas há também, sobretudo, centenas de milhares de pais a seguirem este caso a par e passo. Veremos.
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