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Onde fica esse lugar onde as árvores conversam? Gosto de imaginar que estamos então aí. Que ainda podemos pisar as poças da chuva e que colocamos salpicos de lama em vários beijos. Gosto de beijos molhados pela chuva.
Gosto da chuva porque imagino os teus dedos, sem recuos, a descolar alguns pedaços escorregadios do meu cabelo, no pescoço. Gosto da chuva quente, insinuante, que aconchega a roupa ao corpo. Não gosto da chuva que provoca medo, nem da que bate na janela invadindo o silêncio. Gosto da chuva para poder escrever o teu nome nos vidros. Gosto da chuva cansada para correr lado-a-lado com ela. Gosto quando, depois da chuva e da trovoada, se adivinha o arco-íris. Um dia, vi um partido ao meio por uma nuvem. Tu estavas numa ponta e eu noutra.
Gosto da chuva porque me acentua a tua presença. Gosto de abrir as portas da varanda e ficar a ouvir a chuva a cantar.
E o que sei eu de ti para poder imaginar gostar de estar contigo à chuva? Poderá a chuva arrefecer-nos?
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