De Alerta a 28.10.2008 às 10:35
Então, já agora e a propósito....
Sabia que:
O NOSSO PATRIMÓNIO EM RISCO
PODEM VER A REPORTAGEM NA RTP EM: (http://http://ww1.rtp.pt/icmblogs/rtp/dicasinternet/?k=Dicas-Venda-de-bens-penhorados.rtp&post=2175)
Venho por este meio denunciar e chamar a atenção para um perigo que descobri ao usar o site das penhoras da DGCI, onde um simples click com o rato pode significar a perda total de todos os bens para o contribuinte. Devido a gravidade da situação e da falta de segurança existente, todos os portugueses encontram-se em risco perante a arrogância e má fé existente na construção do site referido, aproveitando a possível euforia de realizar bons negócios e criando uma armadilha que vários contribuintes já se depararam e sem qualquer possibilidade de retorno.
Assim, como é do vosso conhecimento todos os sites da Internet em que se encontra em causa os bens monetários ou patrimoniais de uma pessoa, são construídos com vários níveis de segurança, qualquer operação é validada e confirmada, quer nos dados inseridos, quer na confirmação real do utilizador.
Assim é, nos sites da CGD e do BCP, onde existe uma login e uma password para entrar, depois de validar a entrada apenas é possível consultar os movimentos e saldos das contas bancárias, sendo necessário ultrapassar um segundo nível de segurança, para efectuar qualquer operação de pagamento ou transferência. No caso da CGD, esse método de autenticação é feito usando um cartão com uma matriz que só o cliente tem, prevenindo dessa forma qualquer tentativa de fraude no sistema. Penso que no caso do BCP, é usado um sistema parecido ou por SMS.
Após ultrapassadas os diferentes níveis de segurança, sempre que é realizada uma transferência num desses sites, todos os valores introduzidos são validados numa segunda janela, para prevenir qualquer engano ou distracção. Depois de realizar a operação é gerado um relatório em que é dada a opção de imprimir ou de enviar o mesmo para a sua caixa de correio, de igual modo fica registado no histórico da pessoa em causa para posterior consulta.
Estamos a falar em sites bancários em que esta em causa em bens monetários de uma pessoa e mesmo que seja sua vontade, não é possível efectuar qualquer operação em que o valor em causa exceda o seu património disponível.
TODAS ESTAS PRATICAS DE SEGURANÇA, NÃO EXISTEM NO SITE DA DGCI, ONDE UM PEQUENO ENGANO SIGNIFICA A PERCA DO TODO O PATRIMONIO.
ASSIM, QUALQUER PESSOA PODE CONSULTAR OS BENS MÓVEIS E IMÓVEIS À VENDA NO SITE DA DGCI. PELO FACTO DE EXISTIREM BENS MOVEIS (CARROS, MOTAS, BARCOS, ETC) E IMÓVEIS DESDE OS 500 EUROS ATÉ AOS VÁRIOS MILHARES DE EUROS.
A FAIXA ETÁRIA DOS UTILIZADORES VAI DESDE OS 18 ANOS, EM QUE NÃO TEM NOÇÃO DAS IMPLICAÇÕES LEGAIS, ATÉ PESSOAS MAIS IDOSAS COM ALGUMA DIFICULDADE NA UTILIZAÇÃO DE NOVAS TECNOLOGIAS E COMO TAL PROPENSAS A EFECTUAR ENGANOS NA UTILIZAÇÃO DA INTERNET.
Caso esteja interessado num determinado bem, existe um botão que permite entregar a proposta. Após carregar nesse botão o utilizador em causa é reencaminhado para um sistema de autenticação, em que é usado número de contribuinte da pessoa e a mesma PASSWORD que é usada no site www.e-financas.gov.pt, usada frequentemente para entrega do IRS na Internet.
LEU BEM, É A MESMA PASSWORD QUE ENTREGAM VOLUNTARIAMENTE AO VOSSO CONTABILISTA E QUE POSSIVELMENTE GUARDAM NUM FICHEIRO NO COMPUTADOR DO TRABALHO.
Depois de inserir o número de contribuinte e a respectiva password, automaticamente aparece a página do bem que queremos entregar a proposta, com um campo para escrever o valor e um botão para submeter esse mesmo valor.
PERIGO: CASO POR ENGANO OU DISTRACÇÃO SE ENGANAR NO VALOR, OU NAS CASAS DECIMAIS E COLOCAR MAIS UM OU DOIS ZEROS, LAMENTAVELMENTE ACABOU DE PERDER TUDO O QUE TEM E NÃO TEM (SIM, ESTOU A REFERIR-ME A CASA, CONTAS BANCARIAS E ATÉ POSSIVELMENTE A SUA REFORMA) TUDO ISTO COM UM SIMPLES CLICK, SEM QUALQUER VALIDAÇÂO OU CONFIRMAÇÂO.</strong>
Isso acontece, porque tal como indiquei o sistema grava de imediato a sua proposta sem sequer perguntar e validar o valor que escreveu. De igual modo, esqueça qualquer confirmação por email, por outros sistemas de segurança ou por outros meios, porque não existem.
A esta altura,