Saltar para: Post [1], Comentários [2], Pesquisa e Arquivos [3]
É um assunto que tenho acompanhado com preocupação e espanto. Uma nau portuguesa naufragada ao largo da Namíbia por volta de 1525 foi recentemente encontrada por mergulhadores, contendo um achado precioso, já avaliado em 70 milhões de euros. Só que, para nossa desgraça, aquele país africano não é signatário da convenção da UNESCO sobre achados arqueológicos. Chocados? Eu também.
Uma nau que tem uma carga com moedas de ouro e prata, espadas, canhões, astrolábios, compassos, toneladas de cobre e de estanho e centenas de barras de ouro vai ficar nas mãos da Namíbia! E, segundo li no Expresso desta semana, que traz mais um importante desenvolvimento sobre a matéria, o Governo português não pretende sequer recorrer à Convenção Internacional dos Direitos dos Mares, porque isso "seria entrar numa guerra sem retorno". Apesar de o IGES-PAR e de vários arqueólogos e especialistas estarem há meses a dar uma ajuda na descoberta, recuperação e inventariação do achado. Portugal fica a ver navios. Como é possível? Até onde é que vai a nossa capacidade de indignação como portugueses?
Sinceramente não percebo como é que ninguém ainda pensou a sério sobre isto. Hoje em dia não há gato pingado que não tenha a iniciativa de lançar petições e abaixo-assinados sobre tudo e mais alguma coisa. Então e o nosso património, a nossa História não valem meia dúzia de linhas e um texto entregue aos senhores deputados da República? Por amor de Deus...
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.
Perante resposta tão fundamentada, faço minhas as ...
O capitalismo funciona na base da confiança entre ...
"...Ventura e António Costa são muito iguais, aos ...
Deve ser por a confiança ser base do capitalismo q...
"que executem políticas públicas minimalistas, dei...