por Luís Naves, em 18.10.08
Serve este texto para esclarecer uma situação que os leitores certamente não poderão entender, tendo em conta os posts anteriores.
A iniciativa de pedir moderação foi minha. Tenho um nome a defender e não posso abdicar disso. No post anterior isso surge como uma coisa "inconcebível” feita ao Paulo Cunha Porto, que coloca o caso como acto de censura.
Este blogue foi, desde o início, um local onde se cumpria um estatuto editorial não escrito, mas compreendido por todos. Somos democratas, contra todas as formas de totalitarismo. Se alguém não aceita isto, então não deve escrever aqui. Se aceita, não vejo qualquer problema em que escreva.
Ninguém pediu ao Paulo Cunha Porto para deixar de pensar aquilo que pensa, mas apenas para respeitar as pessoas que já estavam aqui. Espanta-me que alguém considere um pedido de moderação como ataque pessoal, acto de censura ou algo inconcebível.
Mais acrescento que insisti nesta questão e que ela foi aceite pelos que compareceram num almoço onde o assunto foi discutido. Todos aceitaram a ideia da moderação. E acho que fizeram bem.
Não escrevo este post para me justificar. Mas acho inconcebível ser obrigado a fazer este exercício de defesa da minha assinatura e do bom nome deste grupo.