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Vira o disco e toca o mesmo. As teses para o XVII Congresso do PCP recuperam tudo quanto já foi dito e escrito pelo partido sobre a necessidade de haver "diálogo à esquerda", enquanto se bloqueia a todo o passo esse mesmo diálogo. Isto porque os comunistas julgam ver "direita" em todo o lado. PS? Tem "políticas de direita". BE? É um "partido socialdemocratizante", com "uma atitude determinada em muitos casos pelo anticomunismo". Fica a certeza que, à esquerda, o PCP só "dialogará" com um partido-muleta, tão domesticado quanto nulo, como Os Verdes, herdeiros espúrios do MDP/CDE. Nenhuma solução governativa é possível com eles, o que estas teses só confirmam.
Isto força o PS a pedir em 2009 a renovação da maioria absoluta aos eleitores para poder governar como alternativa à chamada "direita". Curiosa ironia: se Sócrates repetir a maioria, será em grande parte devido ao PCP, que - como os eleitores não ignoram - se nega por sistema a contribuir para um Executivo que possa governar à esquerda, tornando-o inútil para esse efeito. Embora não se tenha importado de contribuir para a maioria de Rui Rio na Câmara do Porto, por exemplo. Sempre em nome do "diálogo à esquerda", claro.
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