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Hugo Chávez, herói de alguma da mais envernizada esquerda ocidental, vai perdendo a cada dia que passa o pouco que ainda lhe restava de credibilidade. A sua recente catilinária grosseira contra os Estados Unidos, que encontrou eco em todo o mundo, não teve consequências no plano económico. O caudilho venezuelano apressou-se já a declarar que a expulsão do embaixador norte-americano - em assumida solidariedade com a vizinha Bolívia, que fizera o mesmo 24 horas antes - não implica a quebra dos laços comerciais com Washington. Percebe-se porquê: 85% das exportações de petróleo venezuelanas são pagas pelos Estados Unidos, o que permite a Chávez distribuir o "ouro negro", gratuitamente, por vários outros países - com destaque para Cuba - em nome do "internacionalismo" bolivariano. Isto enquanto a economia venezuelana, fora do sector petrolífero, se vai deteriorando com sérias consequências no plano doméstico - a começar pela distribuição de géneros essenciais, como o pão e o leite.
Sobra a retórica anti-ianque, que tanto entusiasma os populistas de esquerda e até alguns de direita. Infelizmente para a Venezuela, os discursos flamejantes, polvilhados de linguagem de caserna, não criam riqueza nem contribuem para a coesão social. Como já vimos, vezes de mais, em tantas outras épocas e tantas outas latitudes.
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