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José Sócrates, garante hoje o DN, impôs o voto de rejeição dos casamentos homossexuais que será apresentado em projectos do Bloco de Esquerda e dos Verdes no Parlamento.
Todas as forças políticas estão a cumprir o seu guião neste episódio.
O BE pretende entalar o PS em matéria de costumes, tão cara ao seu eleitorado, importando o modelo espanhol (onde não há um BE mas existe um PS verdadeiramente de esquerda).
Os Verdes continuam a fazer de lebres do Partido Comunista, demasiado conservador para assumir a paternidade de um projecto destes, que horrorizaria muito fiel eleitor alentejano, mas incapaz de deixar o terreno livre ao BE para brilhar junto dos comentadores políticos habituais.
Sócrates recusa ser condicionado estrategicamente pelos bloquistas, seus adversários de estimação, e sabe que seria desonestidade política aprovar à boleia de outros uma medida legislativa que não constava do programa eleitoral que em 2005 foi sufragado pelos portugueses.
E o PS?
O PS verga-se à vontade do chefe. Num quadro de grave crise económica, a um ano das próximas legislativas, toda a manobra de diversão pode custar a maioria absoluta: entre os socialistas há quem não perceba isto, mas o instinto político de Sócrates continua a não falhar.
Outros contentam-se com o papel de ventríloquos, ele não. E na hora de votar talvez isto acabe por fazer toda a diferença.
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