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A última coisa que José Sócrates fará, neste ano que falta para as próximas legislativas, é entrar em conflito com o Presidente da República - cenário que desfaria qualquer hipótese ainda credível de renovar a maioria absoluta. Cavaco Silva deu neste Verão sinais suficientes de que a "cooperação estratégica" tem limites, na óptica de Belém. Foi assim na lei do divórcio, no estatuto dos Açores e na vaga de crimes que mereceu uma palavra de alerta da sua parte. O disparatado remoque do ministro Rui Pereira à demora da publicação da lei orgânica da GNR na Presidência da República - e a pronta reacção de Cavaco, em comunicado - indicam que o ministro da Administração Interna, um dos maiores coleccionadores de cargos da actual classe política, tem os dias contados neste pelouro. Aguarda-o um destino semelhante ao do infausto Correia de Campos mal deixou de estar nas boas graças de Belém. Sócrates não dorme em serviço: cada ponto nas sondagens conta.
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