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A propósito da efeméride de hoje em que se completam 200 anos da Revolução Liberal do Porto, Lourenço Pereira Coutinho na revista do Expresso faz uma curiosa referência a um jurisconsulto de seu nome António Ribeiro dos Santos, que no reinado de D. Maria I representava uma corrente não revolucionária partidária do estabelecimento de um código constitucional escrito para o reino, projecto que obteve forte oposição dos defensores do iluminismo pombalino. Infelizmente em Portugal é quase sempre a via revolucionária que vinga, e é no mínimo irónico que o Marquês de Pombal se tenha tornado o grande ícone do republicanismo português. Afinal, déspotas são sempre déspotas.
A não perder é o ensaio sobre o tema escrito por Carlos Bobone, aqui.
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