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24 de Abril, outra vez

por henrique pereira dos santos, em 28.04.19

Frequentemente, quando tento um mínimo de racionalidade na conversa sobre o tempo do Estado Novo (não, não é sobre o Estado Novo que escrevo, é mesmo sobre a sociedade no tempo do Estado Novo), usando para isso informação concreta, sejam dados primários (as estatísticas sobre a matéria que, no caso do mundo rural, até são a base da minha tese de doutoramente que é sobre a evolução da paisagem rural do Portugal continental ao longo de todo o século XX), sejam os trabalhadores de terceiros que se debruçaram sobre o assunto (Pedro Lains, por exemplo, cuja falta de simpatia pelo Estado Novo é inquestionável), o resultado não é uma discussão racional sobre os argumentos de cada um, mas acusações de branqueamento, de apoio, de glorificação do Estado Novo. Seguido da vulgata que um dos comentários sobre o meu post anterior exemplifica bem: "Neste seu panegírico do salazarismo, não dedica uma linha que seja aos presos político? Ao campo de concentração do Tarrafal e aos que lá morreram por discordarem do regime? Às cadeias dedicadas a quem discordava do regime e às visitas nocturnas aos opositores do regime? Às "eleições" onde até os mortos votavam? Nem uma linha sobre o assassinato de Humberto Delgado? E sobre o assassinato do estudante Ribeiro dos Reis? Foi um dano colateral? E a guerra colonial, não fala nada?".

Aparentemente, para dizer que é simplesmente falso que o Estado Novo tenha feito uma opção a favor do analfabetismo, fundamentando na comparação dos números entre o início do Estado Novo e o seu fim (que ainda se poderia atribuir a uma evolução da sociedade apesar do Estado Novo e não a um esforço do Estado Novo no sentido de acabar com o analfabetismo) e reforçando a fundamentação com os dados sobre o investimento em escolas, em formação de professores, em mecanismos para obrigar as crianças a ir à escola e por aí fora, eu teria de previamente escrever um libelo acusatório a falar dos presos, dos mortos, dos torturados.

Ora eu não tenho de estar sempre a reafirmar a minha vigorosa oposição a todos os regimes ilegítimos, anti-democráticos, repressivos para falar de cada problema social, eu tenho simplesmente de falar desse problema social da forma mais informada e racional que me for possível e, na medida em que isso se cruzar com a natureza do regime, aí sim, referir o seu carácter ditatorial.

Mais que isso, eu tenho um imenso respeito por todos os que, com a sua oposição ao regime, ajudaram a criar as condições para que ele acabasse, em especial aos que foram presos, torturados e mortos, mesmo que, em muitos casos, esses presos, torturados e mortos não fossem de facto combatentes da liberdade mas combatentes por uma ditadura diferente: a falta de amor que muitos deles demonstraram pela liberdade não lhes retira um átomo ao papel favorável à liberdade que desempenharam.

Mas ainda que eu aceitasse que deveria primeiro prestar uma homenagem a todas estas pessoas antes de dizer simplesmente que o maior período de convergência económica com os países desenvolvidos e o período de maior crescimento da riqueza do país nos últimos 200 anos é o período de vai da adesão à EFTA, nos anos 50, até ao primeiro choque petrolífero, em 1973, em pelo Estado Novo, sobrar-me-ia uma pergunta: e por que razão teria de ser assim apenas para o Estado Novo?

De onde vem a legitimidade do silêncio sobre o sofrimento dos muitos milhares (entre meio milhão e um milhão) dos que foram expulsos das suas terras estritamente por serem brancos (há de outras cores neste grupo, é certo, em especial grupos igualmente mal queridos pelos novos poderes instalados, com destaque para os de origem indiana, mas a maioria foi mesmo por serem brancos)? Talvez com a excepção de Helena Matos, e poucos mais, onde estão os artigos de imprensa que respeitem o sofrimento dessas pessoas?

Sim, eu sei que a conversa é a desqualificação moral sob a acusação de que eram colonialistas, mas essa conversa é falsa, colonialista era o Estado Novo, estes de que falo eram, na sua maioria, pessoas normais que viviam vidas normais em terras que consideravam suas, há duas, três, quatro gerações, sem qualquer ligação à terra dos seus ascendentes, sem qualquer vontade de sair da pátria que consideravam sua (muitos deles claros simpatizantes, e às vezes militantes, da independência da terra que consideravam, legitimamente, sua), alguns foram mortos, outros foram roubados de tudo o que tinham e quase todos foram postos fora da sua terra pelo crime de terem uma pele mais clara.

Onde estão as longas introduções sobre os mortos e o sofrimento destas pessoas?

Não falo de mim, o meu pai foi adulto para África, foi funcionário colonial durante quase toda a sua vida, mas sempre considerou que a sua terra era aqui e preparava-se para se reformar e voltar à terra que considerava sua (provavelmente aceitando que alguns dos filhos não quereriam sair das terras que consideravam suas, eu era demasiado novo para ter ideias claras sobre o assunto mas apesar disso ainda hoje não consigo responder de forma clara quando me perguntam de onde sou ou qual é a minha terra, não tendo qualquer pinga de simpatia por qualquer nacionalismo), e fui um privilegiado, mas para muitos outros, a esmagadora maioria, a situação não era esta, eram mesmo angolanos, moçambicanos, guineenses que nunca conheceram outra terra que não essa, independentemente de serem brancos, amarelos, indianos, pretos, mulatos e todos os tons de pele em que se queira pensar.

Respeitar os perseguidos pelo Estado Novo não é repetir os estribilhos gastos da propaganda, respeitar os perseguidos pelo Estado Novo é procurar ter um espírito suficientemente crítico sobre as ideias e as práticas inimigas da liberdade, independentemente dos desempenhos dos regimes sobre questões sociais ou económicas, o que pressupõe o esforço de informação e racionalidade que é necessário para conhecer as sociedades tal como elas foram e não tal como a propaganda, de qualquer dos lados, as descreve.

Infelizmente, no espaço público em Portugal, não há muito espaço para que se possa dizer, tranquilamente e sem receio de ser acusado de tudo e mais um par de botas, que o tempo do Estado Novo não era o que frequentemente se diz que era, e que a democracia trazida pelo 25 de Abril também trouxe com ela muitos inimigos da liberdade, como seria sempre inevitável.

Dizer isso não afecta minimamente a defesa da superioridade da democracia: a existência de liberdade.


13 comentários

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De João Távora a 28.04.2019 às 11:32

Que não te doam os dedos para escreveres assim, Henrique. 
Forte abraço!
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De Anónimo a 28.04.2019 às 12:27

Os meus avós, na sua aldeia, nasceram e passaram 40 anos sem saneamento básico e a beber água das fontes e de poços. Só após o 25 de Abril o tiveram. E eletricidade, nas vésperas, muitos ainda não tinham. Na saúde, recorria-se aos médicos de aldeia, ou melhor das sedes de freguesia, que serviam tanto para pôr pensos, como para tirar dentes. Ir às sedes do concelho para tratamento mais complicados era uma aventura, porque os acessos e transportes eram maus. A grande maioria das crianças nascia em casa, o que provocava uma mortalidade infantil das mais elevadas da Europa. A imensa maioria ficava-se pela escola primária. A maior parte do mundo rural manteve-se primitiva, sem grandes mudanças, durante quase 50 anos de Estado Novo. O salto, nesse mundo, que era a maior parte do país, foi gigantesco em poucos anos. Não me lixem. 
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De Anónimo a 28.04.2019 às 12:31

Ah, é verdade, e querem saber o que era a segurança social, o apoio a idosos pobres e abandonados, por exemplo? Vão estudar o que era a Mitra, em Lisboa, por exemplo.
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De Isa a 28.04.2019 às 12:44

Muitos que pertenceram aos governos do estado novo, hoje são uns virtuosos democratas, parecem eles que carregam às costas o ideário da democracia e ficam ofendidos quando os associam aos governos do estado novo. Eu carrego o estandarte da democracia. Esses conseguiram fazer a lavagem do rótulo: temos aí muitos exemplos não vale a pena dizer nomes. Percebo tinham filhos e precisavam de infiltrar na democracia, os que não quiseram fazer essa lavagem de fascistas do lado bom, foram para o Brasil. O Salazar não deixou descendência direta. Quem nunca conseguiu livrar-se e foi sofreu de ostracismo  foi José Hermano Saraiva. Bom historiador, mas... e por ironia foi ele que implementou o ensino profissional, o verdadeiro, não este ensino profissional de catálogo. 
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De Anónimo a 28.04.2019 às 12:56

Bom artigo.  Lamento não haver interlocutores com peso para aclarar muitos espíritos que só vêm conforme a sua própria visão.
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De Anónimo a 28.04.2019 às 12:58

Só para terminar, direi que a minha experiência direta do mundo que conheci choca com os estudos do mundo rural (a maior parte do nosso mundo de então, dado que éramos um país essencialmente rural) feita por alguns académicos. Como andava entre dois mundos, o rural e o urbano, sei também da miséria extrema nas cidades, sobretudo Lisboa. 
Também não entendo como se consegue separar a liberdade do bem estar social e económico das pessoas. Ultrapassa-me. As duas coisas estão ligadas. Isto nem sequer é um princípio somente de esquerda, mas do próprio liberalismo. É a liberdade que permite a democracia e é esta que permite às pessoas exigir bem estar, social e económico. É quando se permite falar e escolher quem nos governa (nas freguesias, municípios e governos), que podemos exigir e obter melhores condições de vida. 
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De António a 28.04.2019 às 13:48

É assim a nova língua, tudo o que o Estado Novo fez de positivo é automáticamente mau porque era fascismo, e tudo o que de mau tem acontecido desde o 25 de abril está correcto porque é democrata.
Há uns anos li uma história do Estado Novo, uma porção de volumes grossos de leitura pesada, com muitas estatísticas, muitos números, muitos dados. Ás tantas começou a ser interessante, a evolução do consumo de carne, peixe, o número de casas construídas, escolas, centros de saúde, o nascimento da segurança social, dos programas de vacinação, o número de carros vendidos, etc.
Os números, na sua impessoalidade, contam uma história, e não é a que nos impingem. Sem dúvida é o retrato dum país pobre, mas há que ter em conta que uma família de classe média baixa actual - que é objectivamente pobre - pertenceria em 58 ao estrato mais abastado da sociedade.
A esquerda tentará sempre ocultar esses dados, nem que seja para que não se perceba o pouco que foi feito desde o 25 de abril. Mais valia terem feito obra e não temerem a comparação. Digo eu...
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De Maria a 29.04.2019 às 04:02


Onde está o meu omentário???
Maria
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De Maria a 30.04.2019 às 17:57

"comentário" e não 'omentário'.


Conforme escrevi acima, enviei anteontem um comentário, mas nunca apareceu por mais que clicasse no símbolo respectivo. Infelizmente não o guardei, pois, sem falsa modéstia, valia a pena ter aparecido e ter sido lido.

Este não vai sair igual e é pena, não obstante espero que apareça.


E outra coisa, o pedido que aperece de "página" quando pedem o nome e o email antes de enviarmos o comentário, não sei o que significa.



Os comunistas são mentirosos compulsivos, todos eles por norma só aceitam o palavreado dos da sua cor política, mesmo que todos eles, quando têm acesso ao poder, só promovam leis que prejudicam os povos. Por isso eles idolatram as democracias, pois pudera!, só nestes regimes eles têm rédea livre para fazerem o que querem incluindo destruir países e povos. Nos partidos do expectro oposto os respectivos militantes e simpatizantes digam o que disserem e mesmo que promovam leis que vão d'encontro ao bem-estar e felicidade dos cidadãos, em qualquer área da sociedade, são sempre desmentidos, ridicularizados, difamados, ostracizados. Só eles e só eles querem mandar nas democracias.



Os comunistas dizem que o Regime de Salazar era desprezado pelas outras democracias, que estava fechado ao mundo. Mentira, Portugal mantinha (com regras explícitas) relações diplomáticas com quase todos os países do mundo, excepto talvez a China e mesmo com esta não em tudo, basta pensar em Macau.



Salazar foi elogiado por muitos governantes dos países democráticos pelo modo como governava e como mantinha o País em paz e segurança - esta constatação provocava a inveja doentia aos comunistas. Imagine-se que o regime até mantinha relações com a União Soviética!, isto os cínicos comunistas cá do burgo nunca citam (é bom lembrar que a Amália foi lá cantar mais do que uma vez) só estes factos deviam fazer calar os difamadores do Regime e do Estadista para todo o sempre, mas estas verdades que ferem que nem punhais, os falsos democratas calam cobardemente.



Os comunistas (de todos os matizes) continuam a acusar Salazar de, através dos guardas prisionais, ter mandado torturar os prisioneiros políticos. Mentira, nenhum prisioneiro foi torturado e os ainda vivos que não sejam facciosos, comunistas ou não, se quiserem ser sinceros (como a corajosa

espanhola ex-comunista o fez) podem atestá-lo. O próprio Cunhal , que não sofreu uma beliscadura enquanto esteve preso (e esteve-o porque segundo li era-lhe conveniente para poder mais tarde vir a exercer o cargo político que ansiava vir a alcançar) atravessava Lisboa para ir aos exames do curso que andava a tirar e nunca nada lhe aconteceu. É voz corrente que ele fugiu de Peniche num carro de Salazar! (teria tido autorização do governo?, parece que sim ou nunca teria tido essa oportunidade..., pois é... e o Salazar é que era mau...) na maior das calmas. E esta hein? O motorista que o levou para fora do País suicidou-se mais tarde na Roménia, talvez arrependido do acto traidor praticado ou por querer regressar a Portugal e não o terem deixado. Mas sobre estes factos reais do suposto 'regime torcionário' do "ditador fascista" eles calam-se que nem ratos.

Maria
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De JPT a 29.04.2019 às 11:11

Vamos lá ver, por muito falsificado que seja o discurso acerca dos pretensos deméritos (em termos de desenvolvimento sócio-económico, leia-se) da Ditadura Salazarista, muito mais falsificado é o discurso acerca dos pretensos méritos da  Primeira República, regime que conseguiu, não só em termos sócio-económicos, mas até em termos de liberdade cívica e política (que culminou no colapso total da ordem pública) ser pior que o caduco regime que a precedeu. É o cabal fracasso da Primeira República que explica os 48 anos de Estado autoritário, e é um escândalo como se insiste em divulgar como uma "era dourada", aquilo que, para quem os teve de viver, foram 15 anos e meio de violência sectária, guerra e terrorismo.
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De Maria a 30.04.2019 às 20:46


O regime soviético mandou assassinar mais de 60 milhões de cidadãos inocentes no período de trinta anos. A China maoista fez o mesmo a cerca de cem milhões. O regime soviético era uma ditadura assassina e torcionária, como também o era a China maoista. O Estado Novo nunca foi uma ditadura, mas sim um regime autoritário e o seu Governante tudo o que queria era defender o seu País dos inimigos e dos traidores e manter o povo em segurança e em paz, o que conseguiu com sobras enquanto governou.



Salazar porventura mandou assassinar algum cidadão inocente ou sequer algum oposicionista subversivo, daqueles que cometiam atentados frequentes contra o Estado Português e contra o seu Governante máximo? Não, nunca o fez e muito menos mandou assassinar dezenas de milhar ou mesmo milhões de inocentes como os verdadeiros ditadores torcionários, citados acima, o fizeram.



O Estado Novo nunca interferiu nas confissões religiosas dos portugueses, quaisquer que elas fossem nem nunca proibiu o seu culto. Pelo contrário o regime soviético (e o maoista) proibiu a prática de todas as religiões - excepto a judaica, já que quase todos os seus governantes eram judeus ou descendentes deles, o presidente Putin o referiu há algum tempo - e quem apanhado a praticar era severamente castigado ou mesmo preso. Na China, idem aspas. Na U.Soviética as famílias praticavam o culto secretamente no recôndito dos seus lares com receio de serem apanhados pela polícia e/ou denunciados pelos vizinhos, pois estes eram instados a fazê-lo uma vez que eram pagos para o efeito.



Quando o regime soviético implodiu o povo russo, muito religioso,  acorreu em massa às Igrejas para livremente praticar a religião que nunca esqueceu. Logo após a implosão do regime, um cidadão russo interrogado por um jornalista numa rua de Moscovo, a uma pergunta sobre o que diria sobre o regime extinto, respondeu sem qualquer hesitação: "isto era uma ditadura".

 

Contràriamente ao que dizem os comunistas-sionistas em geral e os de cá incluídos, Salazar não tratou mal Aristides Sousa Mendes - tudo o que digam em contrário é mentira, como é sua norma - antes, respeitou-o protegendo o seu futuro e o de sua família através de uma reforma condigna de acordo com o cargo diplomático desempenhado. Isto foi já referido por dezenas de pessoas imparciais, incluíndo um ex-Embaixador que chegou a conhecê-lo.



Salazar não mandou assassinar Delgado, quem o fez foi alguém a mando do bando d'Argel (ele caiu numa cilada cobarde e provàvelmente montada pelo comunista e traidor Alegre) que Delgado acreditou ser de sua confiar e que através dum criminoso complot secretamente organizado e em conivência com comunistas exilados (Delgado já estava muito doente e um tempo antes, a conselho dos traidores d'Argel, tinha-se deslocado à Jugoslávia de Tito para ser operado, mas fez mal já que veio de lá muito pior - porém a ideia dos comunistas foi mesmo essa, acabarem com ele de uma maneira ou de outra..., e o que não conseguiram aquando da operação conseguiram-no um ou dois anos depois na Fronteira) montaram uma bem tecida armadilha - nisto eles eram/são mestres - convencendo-o a viajar até à fronteira com Portugal onde supostos apoiantes da sua causa estariam à sua espera para o acompanharem num regresso triunfal ao País.

Maria
(cont.)
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De Maria a 30.04.2019 às 23:18

É sabido que Delgado era um estorvo enorme para os comunistas e socialistas, sempre apoiados pela maçonaria sionista, os mesmos que queriam dominar o novo regime que previam próximo (o que desgraçadamente aconteceu), além de que Delgado fazia muita sombra principalmente a Soares que queria (e conseguiu) ser o dono de Portugal, além de simultâneamente querer entregar as Províncias Ultramarinas aos dois internacionalismos e sem o poder nunca o conseguiria, o que também acabou por se concretizar - e só conseguiria cometer estes crimes de lesa-pátria destruíndo os seus rivais políticos. Não esqueçamos que Sá Carneiro teve o mesmo fim pelos mesmíssimos motivos. O mesmo aconteceu noutras democracias pelos mesmos motivos: patriotas houve que foram assassinados sem mais aquelas por terem tentado travar o assalto ao poder pela maçonaria-sionista. É dos livros.



Uma ex-comunista espanhola, corajosa e destemida, há cerca de dois anos deu uma entrevista  extraordinária (infelizmente não tomei nota do seu nome, mas quem quiser pode encontrá-la no youtube, se entretanto não tiver sido apagada..., é que o polìticamente correcto está sempre em alerta e os comissários políticos  não dormem em serviço) na qual denuncia todas as mentiras propaladas pelos soviéticos e seus apoiantes durante o tempo que durou o regime. Ela revelou, dentre outras verdades sonegadas durante décadas dos portugueses e do mundo, que o marxismo cultural foi inventado por Estaline e que uma das regras por ele impostas aos militantes do partido era que repetissem as vezes que fossem necessárias que tinham sido torturados pelos guardas das prisões, ainda que o não tivessem sido, durante o tempo em tinham estado detidos. Como a ex-comunista frisou, era tudo mentira e tudo inventado.

Maria
(cont.)

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