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Nasceu uma nova estrela política no Partido Republicano dos Estados Unidos: a intervenção de Sarah Palin na convenção de St. Paul, esta madrugada, desfez as dúvidas que restavam. A governadora do Alasca exibiu confiança, autenticidade, consistência. Agrupou as bases do partido, que a vitoriaram sem reservas, e trouxe à campanha de McCain o suplemento de carisma que lhe faltava. Ela tem um atributo cada vez mais invulgar e até por isso cada vez mais valorizado na vida política: algo a que no cinema se chama star quality. Não se via ninguém assim nas hostes republicanas desde Ronald Reagan, um conservador que alargou consideravelmente a base eleitoral do partido porque somava à eficácia do discurso uma transbordante simpatia natural a que nunca parecia faltar uma dose considerável de convicção. O democrata Barack Obama tem também esta star quality, que lhe permitiu cativar muitos jovens e um sem-número de americanos há muito desmobilizados da política. Mas o caso de Palin é ainda mais surpreendente porque, ao contrário de Obama, que anda em campanha há 19 meses, ela mal teve tempo de estudar o papel de candidata: John McCain escolheu-a há poucos dias e para a maioria dos eleitores ela era até agora totalmente desconhecida.
Com algumas frases do discurso, muito bem estruturado e articulado ("Alguns servem-se da mudança para promoverem a carreira, McCain serve-se da carreira para promover a mudança"), um sorriso extremamente fotogénico e um apelo vibrante ao tradicionais valores americanos, sem repetir ladainhas do passado, ela demonstrou não estar minimamente abalada pelos inúmeros artigos demolidores publicados nos últimos dias na imprensa americana. Como já aqui escrevi, se queriam renovação na política dos EUA, ela aí está - com Sarah Palin. A primeira mulher a concorrer à vice-presidência pelo campo republicano.
A campanha está relançada, permanece tudo em aberto. Comparando o discurso de Palin com o do seu oponente Joe Biden, na recente convenção democrata, a diferença é notória - a favor da governadora do Alasca. Cada vez mais me convenço que Obama cometeu um clamoroso erro ao não escolher Hillary Clinton para o acompanhar na corrida à Casa Branca. Mais que nunca, serão as mulheres a decidir esta eleição.
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