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Esta eleição presidencial nos EUA é já histórica por vários motivos. Desde logo, é a primeira desde 1952 em que irão a votos dois candidatos que não desempenhavam anteriormente funções na Casa Branca, como presidente ou vice-presidente. No campo democrata, fez-se história com a nomeação de um senador mestiço, filho de pai africano e muçulmano - facto inédito na vida política norte-americana. No campo republicano, também John McCain acaba de fazer história ao escolher Sarah Palin, a popular governadora do Alasca, como sua vice. À direita, é também um facto inédito. Geraldine Ferraro, candidata a vice-presidente em 1984, foi até hoje a única mulher a integrar uma parceria democrata à Casa Branca (nesse ano, o recandidato Ronald Reagan derrotou copiosamente o candidato do Partido Democrata, Walter Mondale).
Entre os adeptos de Barack Obama, nos EUA e não só, houve logo quem se apressasse a criticar Sarah Palin, que tem 44 anos, por "falta de experiência". É precisamente a principal crítica que pode fazer-se a Obama: do seu currículo - que inclui sete anos como deputado estadual no Illinois e quatro anos como senador em Washington - não consta qualquer cargo executivo. Palin tem essa experiência, pois governa há dois anos o Alasca. Mas a sua designação deve-se sobretudo à tentativa de McCain de captar o voto feminino - faixa do eleitorado que está longe de se render a Obama, sobretudo depois de este ter excluído Hillary Clinton da corrida à vice-presidência, contrariando muitos dos 18 milhões que votaram nela nas primárias democratas
Reveladoras foram as palavras de apreço que Geraldine Ferrraro e a própria Hillary dirigiram a Sarah Palin mal a notícia foi conhecida. Há hoje nos EUA muita gente a pensar assim, olhando com simpatia esta mãe de cinco filhos (um dos quais deficiente) que fez do combate à corrupção no Alasca uma das suas prioridades e está muito mais associada à palavra mudança do que o vice de Obama, Joe Biden, que mantém um assento no Senado desde 1972. Tinha então Sarah Palin oito anos.
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