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O novo czar Putin e o seu duplo, Dmitri Medvédev, aumentam o braço de ferro com a Europa por saberem que boa parte dos países da UE depende fortemente do combustível russo. A Eslováquia, por exemplo, importa da Rússia todo o petróleo que consome. Outros países estão fortemente condicionados pelo crude russo: a Hungria (98%), a Letónia (97%), a Polónia (95%), a Finlândia (81%) e a República Checa (70%). Mesmo países como a Bélgica (que importa da Rússia 39% das suas necessidades petrolíferas), Suécia (35%), Alemanha (34%), Grécia (32%), Áustria (28%), Holanda (27%) e Itália (22%) terão de arranjar novos parceiros comerciais, neste domínio, caso Moscovo jogue a cartada da chantagem energética, aliás implícita nas entrelinhas de cada comunicado e cada proclamação dos seus dirigentes. A situação torna-se ainda mais complexa pelo facto de a Rússia ser também fornecedora de 25% do gás hoje consumido na União Europeia.
Portugal, como de costume, está noutra. Apenas 1% do crude que importamos vem da Rússia, o que será um dos motivos para que o grave conflito no Cáucaso esteja ausente das reflexões de vários colunistas e bloguistas de nomeada, alguns dos quais costumam indignar-se a propósito seja do que for de quarto em quarto de hora. O outro, ainda mais compreensível, é o facto de já ter começado o campeonato de futebol. Não há tempo nem paciência para pensar em tudo.
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