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O Times de hoje tem uma manchete impressionante: Why won't NATO help us?" É o grito lancinante de uma georgiana proferido logo após o lançamento de uma série de bombas russas em Gori, a cidade-berço de Estaline, agora transformada em cidade-mártir. Numa excelente reportagem, Tony Halpin, o enviado do diário londrino à Geórgia, observa que o povo georgiano "sente-se atraiçoado" pelos países ocidentais - com os Estados Unidos à cabeça - que andaram a cortejá-lo desde a implosão do império soviético.
A geopolítica é velha como o mundo: a NATO não auxiliará a jovem mãe com a filha ao colo que surge na capa do Times, fotografada em pranto junto às ruínas da casa onde habitava. Nem auxiliará georgiano nenhum. O Cáucaso gravita na esfera de influência russa - desde o tempos dos czares até ao actual consulado de Putin, passando pela décadas estalinistas. O diálogo de civilizações é muito bonito, mas não consegue iludir o peso da história e da geografia.
Indiferente ao vozear europeu e norte-americano, o novo czar exibe músculo, tratando o Cáucaso como coutada. A mãe de Gori bem pode bradar aos céus.
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