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Andam os nossos liberalíssimos defensores da "flexibilidade" do código laboral a bradar há anos na blogosfera pela "modernização" do quadro legislativo que, garantem eles, praticamente inviabiliza os despedimentos em Portugal. Escrevem e falam como se não vivessem num país com meio milhão de desempregados. Escrevem e falam como se não vivessem num país onde o direito constitucional ao emprego é letra morta. Escrevem e falam como se não vivessem num país onde o adjectivo precário acompanha por sistema o substantivo trabalho. Veja-se o que ainda agora aconteceu com um dos mais antigos títulos da imprensa portuguesa: a administração d' O Primeiro de Janeiro despediu todos os jornalistas em quatro dias depois reabriu o jornal com uma redacção totalmente diferente, composta por pessoas que já produziram outro periódico, chamado Norte Desportivo. Alguém se escandalizou? Claro que não: estes procedimentos tornaram-se rotina na vida empresarial portuguesa.
Isto acontece, recordo, num país onde a legislação laboral é "muito rígida" e onde "é quase impossível" despedir alguém. O país de faz-de-conta que os nossos liberais teimam em confundir com a realidade, não vá esta acabar por lhes atrapalhar as teorias.
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