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António Borges, vice-presidente do Partido Social Democrata, assume-se como liberal. Não percebo como é que um liberal ocupa um lugar de tanto relevo num partido que se intitula social-democrata. Seria igual o meu espanto se visse um social-democrata à frente de um partido liberal. Ou um democrata-cristão a liderar um partido socialista.
Ora este liberal que é número dois dos sociais-democratas acaba de defender, em entrevista ao Diário Económico, a privatização da Caixa Geral de Depósitos. Diz ele, textualmente: "Não há razão nenhuma para que o maior banco português pertença ao Estado."
De um liberal, não seria de esperar outra coisa. Já de um social-democrata, ou pelo menos do vice-presidente de um partido que se diz social-democrata, seria de esperar algo bem diferente. Gostaria de saber, entretanto, se a líder dos sociais-democratas subscreve aquilo que o seu liberal vice-presidente veio agora defender. Será que ela também quer privatizar a Caixa? Será que ela também é liberal? Ou será que é social-democrata, ao contrário de António Borges? Sobrará algum social-democrata no PSD?
ADENDA:
Ler o que aqui escreve o Pedro Marques Lopes.
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