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Foi um dos grandes escritores do século XX, justamente galardoado com o Nobel da Literatura. Um escritor que denunciou os mecanismos mais subtis do totalitarismo soviético, que conhecia bem por dentro, em obras monumentais como O Arquipélago Gulag e O Carvalho e o Bezerro. Dissecou as origens deste totalitarismo desvendando o perfil do seu fundador nas páginas de Lenine em Zurique. E descreveu sobretudo os efeitos que o sistema soviético produzia no cinzento, triste e asfixiante quotidiano dos cidadãos em o Pavilhão dos Cancerosos e Um Dia na Vida de Ivan Denisovich. Quando outros calaram, por cobardia ou conveniência, ele expôs-se - servindo-se de um papel e de uma caneta para denunciar um regime iníquo. Estaline mandou deportá-lo para um campo de concentração siberiano, Brejnev deu-lhe ordem de expulsão do país.
Teve sorte, apesar de tudo: podia ter sido eliminado com um tiro na calada da noite ou alvo de um julgamento-fantoche que o destinasse à forca, como sucedeu a tantos outros intelectuais russos naqueles anos de pesadelo que alguns, deste extremo soalheiro da Europa, tanto aplaudem entre suspiros de nostalgia.
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