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Manuela Ferreira Leite, presidente do PSD eleita nas directas de 31 de Maio e confirmada em congresso dias depois, em Guimarães, continua a publicar as suas crónicas no semanário Expresso. A última tinha por título "Riscos do Investimento" e continha estas ideias devidamente publicadas na primeira página do suplemento de Economia:
"É opinião unânime de que o país só crescerá a um ritmo mais significativo do que os que se têm verificado, se melhorar a sua competitividade.
Mas a capacidade competitiva não melhora pelo simples facto de se investir, como muitas vezes parece depreender-se pelo apoio incondicional que se dá a qualquer iniciativa 'rotulada' de investimento.
Para que tal aconteça, é necessário que o investimento seja 'bom', isto é, que crie valor.
Nesta medida, o interesse de investidores privados por empreendimentos públicos poderia ser um bom indicador de que estes seriam rentáveis e, como tal, benéficos para o crescimento do país.
No entanto, este raciocínio tem subjacente uma questão fundamental e decisiva: como se fará a distribuição dos riscos?
Se num investimento público, o Estado assumir todo o risco, o interesse dos privados por esse investimento não resulta da perspectiva da rentabilidade do projecto, mas da garantia de se tratar de uma iniciativa de que nunca resultarão prejuízos.
Enquanto os nossos impostos, actuais e futuros, forem o garante do pagamento dos prejuízos, vão continuar a proliferar os investimentos públicos, mesmo que ruinosos para o futuro do país".
Marcelo Rebelo de Sousa, quando foi eleito presidente do PSD no congresso de Santa Maria da Feira, em 1996, deixou as crónicas da TSF, onde dava notas a políticos. José Manuel Durão Barroso, Pedro Santana Lopes e Luís Marques Mendes não tinham crónicas fixas na imprensa. Mas até Luís Filipe Menezes, eleito nas directas de Setembro do ano passado, renunciou às crónicas na página dois do Correio da Manhã e aos comentários semanais na SIC Notícias. Manuela Ferreira Leite, para já, só passou o testemunho no programa Falar Claro, na Rádio Renascença, ao seu acólito Nuno Morais Sarmento. Quem irá ficar com o seu espaço no semanário Expresso? Isto admitindo que poderá abdicar dele...
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