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Ouço por vezes dizer que a Madeira é pobre em termos gastronómicos. Não é verdade. Há só que evitar os lugares-comuns na escolha das ementas. As espetadas, o bife de atum, o filete de espada com banana, o prego em bolo de caco. Nós somos demasiado conservadores à mesa: desconfiamos por sistemas das novidades - como há muito vem referindo o nosso Duarte Calvão, um dos três melhores críticos gastronómicos portugueses.
Quem quiser fugir do óbvio, à hora da refeição, encontra óptimas alternativas no Funchal. Deixo aqui três exemplos de refeições excelentes nestes meus dias de férias madeirenses. Um almoço na esplanada do Qasbah, situada no incomparável passeio público marítimo da cidade, tendo em frente o mar a perder de vista: bife de salmão grelhado, com beringelas e pimentos assados, e couscous. À sobremesa, chesecake de manga e maracujá. Um jantar n' A Casa do Vizinho, há vários anos um dos meus restaurantes preferidos na Madeira, situada na Rua da Imperatriz D. Amélia (muito perto do Hotel Casino Park, a única obra projectada por Oscar Niemeyer em território português): galinha bêbeda (marinada em vinho, cerveja e vinho da Madeira), com tomates e batatas recheados. À sobremesa, um soberbo pudim de ananás. E um jantar no Fora d'Água, na promenade do Lido: peito de pato crocante com arroz de cenoura e gengibre, e espinafres salteados. A sobremesa era imbatível: crepe de requeijão e abacaxi, com molho de piña colada. Depois desta sobremesa, acho que não conseguirei comer nenhuma outra.
Três sugestões, entre várias possíveis. Se quiserem, perguntem-me por mais.
ADENDA: Verifico, com gosto, que o Eduardo Pitta também sublinha aqui os méritos do nosso Duarte. Faltou-me acrescentar, Eduardo, que as refeições mencionadas acima, mesmo com vinho, ficaram muito aquém dos 60 euros por cabeça. Custaram metade disso, para ser mais exacto.
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