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Qualquer utente de hotéis sabe que é assim: há sempre hóspedes que deixam os livros que leram nos locais onde passam férias. É uma forma de passarem o testemunho a outros leitores, de levarem a bagagem menos carregada, de deixaram uma impressão digital naquele sítio. Ingleses e alemães destacam-se neste hábito. Junto à recepção do hotel onde estou, na Praia da Oura, há uma estante com três prateleiras cheias de livros. Todas de clientes ingleses que por cá passaram. São obras de diversos géneros: há literatura adolescente, cor-de-rosa, de "acção", de cowboys, de espionagem barata. Mas também boa literatura. E até alguns títulos inesperados.
Anoto alguns: The Take (Martina Cole), Honour be Damned (Tom Connery), The Flood (Ian Pankin), No Man's Land (G. M. Ford), Bare Bones (Kathy Richs), Blood and Honey (Graham Hurley), Fugitives' Fire (Max Brand), The Bear and the Dragon (Tom Clancy), The Fourth Estate (Jeffrey Archer).
Descubro, numa das capas, o rosto sorridente de Tony Blair: é Tony & Cherie - A Special Relationship, de Paul Scott. Há uma obra encadernada em carneira: North Against the Sioux, de Kenneth Ulyatt. E uma excelente novela de Graham Greene, de que gostei muito: The Tenth Man. Folheio-a: veio da biblioteca pública de Pelham, não voltará ao local de origem.
São largas dezenas de títulos - nenhum deles em português. Connosco é diferente. Temos uma relação quase reverencial com os livros. Porque não os lemos.
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