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Os que queriam cantar vitória antes do tempo ficaram certamente desiludidos: Hillary Clinton obteve um triunfo esmagador nas primárias do Kentucky, batendo Barack Obama por 35 pontos percentuais (65% contra 30%). Fez um excelente discurso aos seus apoiantes em que deixou claro que não desistirá: vai à convenção de Agosto em Denver apostada em disputar a nomeação, voto a voto, com Obama, que por sua vez a derrotou ontem nas primárias de Oregon, embora por uma percentagem menos expressiva (58% contra 42% da senadora por Nova Iorque).
"Nenhum de nós conseguirá o número de delegados suficiente", acentuou Hillary. É cada vez mais óbvio, portanto, que o desempate (por ironia...) será feito pelos chamados superdelegados - "grandes eleitores" que compõem a nata do Partido Democrático. E aí tudo pode acontecer, o que mantém de facto a corrida em aberto, por muito que isso doa aos "obamistas" mais militantes, incluindo alguns portugueses - que se fartam de bradar contra os Estados Unidos mas adorariam ter direito de voto nas eleições americanas.
Pormenor adicional: como há dois dias aqui sublinhei, Hillary não desiste de contabilizar os delegados de Michigan e Florida, onde o Partido Democrático tem cerca de dois milhões de eleitores registados.
São boas notícias para John McCain? Não sei. A verdade é que os democratas estão a revelar imensa vitalidade nestas primárias que mobilizam todo o partido. Isto pode proporcionar-lhes uma dinâmica de vitória nas presidenciais de Novembro. É, desde já, um dos grandes acontecimentos do ano. A acompanhar com máxima atenção.
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